O G4, grupo que reúne Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, pressiona a cervejaria Femsa a ativar o contrato assinado com a entidade em 2009. Para o grupo, as iniciativas da empresa, adquirida pela Heineken no ano seguinte, foram tímidas, o que estaria desalinhado com o que foi assinado no contrato.
O problema é que o G4 queria fazer da Femsa um caso bem sucedido de negócio para ampliar a atuação do grupo. O contrato com a cervejaria foi o maior acordo da história do grupo, e a ideia era usar o trabalho como portfólio para futuros negócios, como afirmou o coordenador do projeto, José Carlos Peres: “A ativação de marca é crucial para o G4”.
Sem entrar em detalhes das ativações propostas pela Femsa, Peres cita o modo tímido como as latas da Kaiser com o emblema dos times foram lançadas. “Eu as recebi, mas nunca as vi no mercado. Para mim, essa distribuição pequena já revela uma quebra de contrato”, afirmou.
O argumento é que os ganhos dos clubes não estavam focados exclusivamente em uma cota fixa. A cada lata vendida, o clube recebia uma porcentagem, como um produto licenciado. No entanto, uma possível rescisão por parte do G4 é descartada devido o alto valor da multa.
Durante os anos de contrato, a Heineken Brasil tem ativado o aporte com ações esporádicas em campo, com as latas e com o site “Apaixonados FC” que, ao menos nesta sexta-feira, estava fora do ar.
Procurada pela Máquina do Esporte, a empresa respondeu que “o contrato com o G4 está em vigor e a Heineken Brasil cumpre com todas as cláusulas”.
No fim do último ano, a marca já havia dado um sinal de que não havia interesse em encerrar o acordo. Após rumores sobre um possível fim do G4, a empresa enviou um comunicado ao grupo para ratificar o contrato fechado com os quatro clubes, com duração até 2014.