A exclusividade de distribuição não foi a única forma encontrada pelo Grupo Petrópolis para dominar os bares da Itaipava Arena Fonte Nova, cujos naming rights foram adquiridos pela companhia. O negócio também incluiu presença de marcas nos pontos de venda.
Os cardápios dos bares da Fonte Nova não vendem cerveja, mas cerveja Itaipava. O mesmo acontece com outras bebidas, que são apresentadas em cardápios e cartazes como IT refrigerantes, TNT energético e Ironage isotônico.
A exclusividade nos bares é uma das principais propriedades envolvidas no acordo entre Grupo Petrópolis e a Arena Fonte Nova. A empresa comprou os naming rights do espaço por dez anos, em contrato de R$ 10 milhões por temporada.
O negócio faz parte de uma estratégia do Grupo Petrópolis para estabelecer no Nordeste a marca Itaipava. A companhia pretende abrir no segundo semestre deste ano uma fábrica em Alagoinhas-BA.
A Itaipava Arena Fonte Nova foi construída para receber jogos da Copa das Confederações deste ano e da Copa do Mundo de 2014 em Salvador. O empreendimento custou R$ 689,4 milhões.
A arena foi erguida no espaço anteriormente ocupado pelo estádio Otávio Mangabeira, que era conhecido como Fonte Nova. O aparato foi demolido em agosto de 2010.
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