Responsável por uma crise enfrentada pelo Flamengo neste ano, o patrocínio da Procter & Gamble ao uniforme rubro-negro pode ser renovado. A diretoria da equipe carioca já iniciou conversas para tentar manter na camisa as marcas Gillette e Duracell.
As tratativas estão feitas diretamente entre Flamengo e o ex-jogador Ronaldo, um dos sócios da agência de comunicação 9ine. A conta de publicidade da Duracell é gerenciada pela empresa do “Fenômeno”.
Foi exatamente esse comportamento que causou uma crise no Flamengo de 2011. O clube fechou contrato com a Procter & Gamble com intermediação da 9ine, o que gerou um mal estar com a Traffic.
A Traffic financiou a contratação de Ronaldinho Gaúcho no começo do ano, bancava uma parte dos salários do jogador e tentava captar patrocínios para o Flamengo e para o jogador. Quando ficou sabendo que o clube havia assinado com a P&G sem consultá-la, a agência informou a Assis, irmão e empresário do camisa 10, que interromperia o pagamento ao ex-melhor do mundo.
Essa situação escancarou um dado curioso: até aquele momento, Traffic e Flamengo ainda não haviam assinado um contrato. As duas partes passaram a negociar um acordo, com foco na temporada 2012, e ainda não oficializaram um acordo.
A negociação do clube com Ronaldo pela P&G acontece em meio a esse processo. O Flamengo tem meta de arrecadar algo em torno de R$ 50 milhões com patrocínios de uniforme no próximo ano.
Além das marcas da P&G, a diretoria tenta renovar com Brasil Brokers, que ocupa atualmente os ombros da camisa rubro-negra. BMG (manga) e TIM (interior do número) estão asseguradas para 2012.