Por 2022, EUA prometem legado à economia mundial

Ex-presidente dos EUA finalizou a apresentação com discurso emocional

Ex-presidente dos EUA finalizou a apresentação com discurso emocional

A apresentação final da candidatura dos Estados Unidos para sediar a Copa do Mundo de 2022 foi permeada por discursos com forte apelo emocional, interpretados por figuras como Bill Clinton, Morgan Freeman e Landon Donovan, mas os argumentos mais incisivos estiveram ligados ao legado financeiro que o país pretende deixar à Fifa e ao mundo.

“Nós iremos ajudar a economia internacional, levando novos recordes de vendas de ingressos, e isso é um motivo para a Fifa investir em nós”, disse o presidente do comitê da candidatura, Sunil Gulati. Para justificar esse argumento, o dirigente apresentou números do crescimento do futebol no país, como estimativa de crescimento de 25% nos próximos 25 anos.

Durante a apresentação, por meio de vídeos, o país afirmou movimentar US$ 255 milhões por ano em vendas de direitos televisivos, valor 20 vezes maior que em 1996, e US$ 200 milhões em patrocínios esportivos, número 30 vezes superior a 1994, quando os Estados Unidos receberam a Copa do Mundo. Essa edição, inclusive, também serviu como argumento.

“Em 1994, 3,6 milhões de pessoas assistiram à Copa do Mundo”, afirmou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A aparição dele se restringiu a um vídeo previamente gravado, mas, em meio a frases de efeito, garantiu palmas de todos os presentes após o término do breve clipe. “Não importa quem você é, de onde vem ou como se parece, se trabalhar com dedicação, tudo é possível”, bradou.

O encerramento foi conduzido por Bill Clinton, que abriu mão de argumentos ligados ao dinheiro ou ao Mundial de 1994 e partiu para o apelo emocional, com menção à própria atuação em projetos sociais em todo o mundo. “Há algo mágico no futebol, e agora vocês têm a responsabilidade de escolher quem irá sediar, então espero que nos deem a chance de fazer nosso melhor”, finalizou.

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