Para cumprir promessa de campanha e aumentar o faturamento da Fifa com a Copa do Mundo, a entidade deve oficializar nesta terça-feira (dia 10), que o torneio passará a ter 48 seleções a partir de 2026. A informação foi veiculada pelo jornal “O Estado de S.Paulo”.
Segundo estudos da Fifa, a Copa do mundo com 48 equipes renderia um lucro à entidade de até US$ 650 milhões na comercialização dos direitos de TV e um aumento de quase 20% com a venda de ingressos, que chegaria a US$ 6,5 milhões.
As vagas adicionais seriam distribuídas da seguinte forma: Europa (16), África (9), Ásia (8), América do Sul (6), América Central, do Norte e Caribe (6), Oceania (1). Outras duas vagas seriam definidas através de repescagem.
Com mais seleções na disputa, a verba de TV também aumentaria, com a possível participação de grandes mercados, como a China, hoje ausente da elite da bola.
O aumento do número de países na Copa do Mundo foi uma das promessas de campanha do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Em dezembro, o suíço defendeu que o Mundial tivesse o número de participantes elevado de 32 para 48. O dirigente chegou a sugerir que houvesse uma fase inicial de mata-mata, entre 32 equipes. Assim, 16 times seriam eliminados do torneio após apenas uma partida.
A nova sugestão que ganhou apoio entre os dirigentes é realizar uma fase inicial com 16 grupos de três países. Os dois melhores de cada chave se classificariam para a fase seguinte, disputada em mata-matas até a final. Nesse formato, a Copa do Mundo permaneceria sendo disputada por 32 dias e o campeão faria sete jogos, o que acontece na atualidade. O número de partidas, porém, subiria das 64 atuais para 80, o que rende mais horas a serem comercializadas nos direitos de TV.