O prazo imposto pelo Atlético Paranaense para que construtoras apresentem propostas de reforma para a Arena da Baixada, em razão da Copa do Mundo de 2014, terminou. Durante todo o mês de junho, o clube aguardou pelos projetos de empresas interessadas no negócio, mas apenas a OAS demonstrou interesse no estádio.
Durante a noite da última quinta-feira (30), por duas horas e meia, a construtora detalhou quais são os planos que possui para viabilizar a presença da arena no evento esportivo. O principal entrave a ser resolvido é o acréscimo de R$ 85 milhões feito no projeto, em decorrência de novas exigências feitas pela Fifa.
“Alguns pontos da modelagem financeira proposta pela OAS ainda precisam ser alterados, e portanto não posso revelar detalhes, mas eles apresentaram três ou quatro alternativas, todas viáveis, para sanar esse problema”, afirma Mario Celso Cunha, secretário do Estado do Paraná para a Copa de 2014, à Máquina do Esporte.
Durante a primeira quinzena de julho, Atlético-PR e OAS irão se reunir para realizar mudanças na proposta feita na noite da última quinta. Em 15 de julho, está agendada nova reunião entre as partes envolvidas para apresentar o projeto definitivo. Entre 20 e 25 de julho, então, caberá ao conselho do clube aprovar o negócio.
Por enquanto, nenhum representante da equipe paranaense prefere se posicionar a respeito da inclusão da construtora na reforma. A entrada da OAS, no entanto, parece inevitável. As outras empresas que a princípio demonstraram interesse em custear o excedente, Triunfo e Cartellone, nem sequer apresentaram proposta.
O orçamento da reforma da Arena da Baixada, em 2008, havia sido estipulado em R$ 135 milhões. Esse valor seria repartido em três partes iguais, a serem pagas por Atlético-PR, prefeitura de Curitiba e governo do Paraná. No início deste ano, entretanto, esse número foi elevado a R$ 220 milhões, e ainda não há quem feche a conta.
A OAS, caso consiga se firmar como parceira do clube nas obras do estádio, fará o terceiro negócio nesse segmento. O estádio das Dunas, no Rio Grande do Norte, com utilização prevista na Copa do Mundo de 2014, também está sendo construído pela companhia, bem como a Arena do Grêmio, no Rio Grande do Sul.
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