A justiça alemã determinou que Uli Hoeness, presidente do Bayern de Munique, está preso. Condenado a passar três anos e meio atrás das grades, o executivo tem uma semana para apelar contra a sentença.
Hoeness admitiu ter sonegado 18,5 milhões de euros (cerca de R$ 60 milhões). As cifras são extremamente superiores se comparadas aos 3,5 milhões de euros que levaram o governo local a acusá-lo.
Diante do tribunal, confessou ter escondido o montante em uma conta secreta de um banco suíço. “Estou muito feliz que tudo foi esclarecido. Me arrependo profundamente do que fiz”, disse, perante os jurados.
Na verdade, a justiça acusa Hoeness de estar por trás de sete casos de desvio de dinheiro. Inicialmente, estimou-se que o réu poderia pegar até dez anos de prisão. Para sua sorte, porém, a pena foi mais branda.
A história de Hoeness está diretamente vinculada ao Bayern de Munique. A relação entre ambos dura nada menos que quatro décadas. O dirigente já atuou como jogador e gerente do clube de futebol alemão. Desde 2009, entretanto, é simplesmente presidente da equipe bávara.