O príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, oficializou nesta quinta-feira (15) sua candidatura à presidência da Fifa. As eleições, marcadas para o dia 26 de fevereiro, correm o risco de adiamento após a série de suspensões que abalaram a entidade na semana passada
Joseph Blatter, Jérôme Valcke e Michel Platini foram suspensos por 90 dias, enquanto Chung Mong Joon, CEO da Kia/Hyundai e candidato ao pleito, está banido por seis anos. Platini, presidente da Uefa, também tinha manifestado desejo em assumir a Fifa, mas dificilmente terá a oportunidade de concorrer ao cargo após a punição.
“São tempos escuros. Recuperar a credibilidade da Fifa não será uma tarefa fácil, mas podemos fazer isso juntos. Pelo bem do esporte e pelo amor que temos por ele, eu peço humildemente pelo suporte”, afirmou o jordaniano em comunicado.
“Esse momento é uma oportunidade para uma mudança positiva. Muitas boas ideias emergem sobre o futuro da Fifa. E ele chegará se ideias virarem ações. Estou confiante que a Fifa vai superar essas dificuldades”, completou Al-Hussein.
A Fifa reunirá membros do Comitê Executivo no próximo dia 20 para debater a possibilidade de adiamento nas novas eleições, além da ampliação do prazo para inscrições de candidaturas, que termina no dia 26.
Zico é um dos possíveis candidatos, mas precisa conseguir o apoio de cinco das 209 federações associadas à Fifa para oficializar a concorrência. Al-Hussein não divulgou quais foram as entidades que o apoiaram.