Após uma década de torneios disputados na Costa do Sauípe, na Bahia, o Brasil Open foi realizado em São Paulo. E, com bom público no ginásio do Ibirapuera, a Koch Tavares, que organiza o evento, já prevê a manutenção das disputadas na capital paulista. O número de presentes foi 50% maior do que o esperado.
Em 2011, na Costa do Sauípe, o Brasil Open teve público de 15 mil pessoas em todo o torneio. Com a mudança para São Paulo, a Koch Tavares calculava que o público seria dobrado. No entanto, mais de 45 mil pessoas compareceram no ginásio paulistano para acompanhar as partidas.
Para o gerente geral da Koch Tavares, Luiz Procopio Carvalho, o bom público garante a permanência do Brasil Open em São Paulo nos próximos anos. “A nossa avaliação é de sucesso absoluto, com público superior ao que era previsto. Sem dúvida, ver o ginásio lotado é bastante encorajador”, afirmou.
Uma das estratégias usadas para atrair público em São Paulo deverá ser repetida em 2013: a data. Neste ano, a realização do torneio foi paralelo ao carnaval, de modo que os jogos foram disputados em um feriado, em uma cidade em que o evento mais forte da ocasião, os desfiles das escolas de samba, acontece à noite, sem concorrer com as partidas de tênis.
A ideia de manter o Brasil Open em São Paulo é reforçada pela velocidade com que a organização acertou todos os patrocínios, fechados no fim de 2011. “Não que na Costa do Sauípe nós tivéssemos problemas, mas em São Paulo foi mais rápido, fechamos antes do planejado”, afirmou Carvalho.
Com o foco no alto público, as mudanças para o torneio em 2013 devem ser prioritariamente para a recepção dos torcedores. O plano é facilitar o acesso ao ginásio, com transporte e com aumento no estacionamento.
Para essas necessidades, a agência faz questão de frisar a import”ncia do Estado na realização do torneio. Para a Koch Tavares, o apoio público foi fundamental para levar o Brasil Open a São Paulo. Cita-se como exemplo a reforma feita no ginásio do Ibirapuera, que o tornou apto a receber partidas de tênis.