A Puma manteve o predomínio entre as fornecedoras de material esportivo das seleções participantes da Copa Africana de Nações, que teve início no último sábado, na Guiné Equatorial. No entanto, a marca alemã começa a enfrentar concorrência, especialmente da coirmã Adidas.
Camarões, Costa do Marfim, Gabão, Gana e Senegal têm a Puma como fornecedora oficial. Três dessas seleções (Camarões, Costa do Marfim e Gana) disputaram a última Copa do Mundo, apesar de não terem passado da primeira fase do Mundial. A fábrica de material esportivo, porém, perdeu recentemente contrato com outras três seleções participantes, que deixariam a marca alemã como responsável pelo uniforme de 50% dos times que disputam o torneio.
Burkina Faso decidiu encerrar parceria com a Puma e optou por acertar com a italiana Kappa. A empresa alemã, por sua vez, deixou a África do Sul após escândalo de corrupção na federação local. Já a Argélia trocou a Puma pela Adidas após o fim da Copa do Mundo do Brasil-2014.
Contando com os argelinos, a Adidas veste três seleções. A fábrica alemã também veste Congo e Guiné Equatorial. Com os anfitriões, a Adidas roubou o patrocínio da dinamarquesa Hummel, antiga parceira guineense. A Nike vem logo atrás, com contrato com África do Sul, tomado da Puma, e Zâmbia. A francesa Airness, desconhecida no Brasil, também é fornecedora de dois países: Guiné e Mali.
Firmas menores detêm os outros contratos. É o caso da portuguesa Lacatoni, que veste Cabo Verde, da suíça Burrda, responsável pelo uniforme da Tunísia e a irlandesa O’Neills, fornecedora da República Democrática do Congo.