O Independiente empatou com o Flamengo por 1 a 1 em pleno Maracanã e sagrou-se campeão da Copa Sul-Americana de 2017. O resultado, é claro, foi bastante comemorado por jogadores, comissão técnica, dirigentes e torcedores do time argentino, mas não foram só eles que tiveram motivos para vibrar. A Puma finalmente pôde comemorar, após um ano cheio de reveses.
O último mês em especial foi bastante complicado para a marca alemã. Primeiro, já sabia, por antecipação, que seu único representante na Liga dos Campeões, o Borussia Dortmund, não chegaria à fase de oitavas de final. Para piorar, teve que amargar uma campanha vexatória do time, que conquistou apenas dois pontos em seis jogos e foi eliminado sem vencer sequer um jogo na competição.
Depois, veio o pior golpe. A queda da Itália, tetracampeã mundial e carro-chefe do futebol da Puma, diante da Suécia pela repescagem europeia deixou a Azzurra fora da Copa do Mundo da Rússia no ano que vem. A empresa alemã terá que se contentar em torcer para que Uruguai e Suíça, seus únicos dois representantes, façam boas campanhas e levem a marca o mais longe possível no Mundial.
Por tudo isso, o título do Independiente foi bastante comemorado. É claro que a Sul-Americana não tem, nem de longe, o mesmo peso de uma Copa do Mundo ou de uma Liga dos Campeões, mas fechar o ano com ao menos um título parece dar um respiro aos alemães.
Ainda no gramado do Maracanã, os jogadores do Independiente vestiram uma camisa especial feita pela Puma. Na parte da frente, onde aparece o logo da marca, foi colocado o escudo que caracteriza o clube argentino como atual detentor do título do torneio. Nas costas, a marca exalta os 17 títulos internacionais conquistados pelo Independiente em sua história e chama o clube de “Rey de América”, apelido dado também pelos torcedores.
A conquista do Independiente serve de alívio momentâneo e deve dar um pouco mais de força à marca, que espera um 2018 mais positivo.
A resposta, aliás, já começou a ser dada. Em novembro, a empresa anunciou que substituirá a Adidas como patrocinadora da seleção de Israel e ainda teve uma notícia veiculada pelo jornal britânico Daily Mail de que estaria fazendo uma proposta de 56 milhões de euros para barrar a Nike e vestir o Manchester City a partir da próxima temporada.