O projeto de reforma de 300 campos de várzea pelo Brasil feito pela Brahma abriu os olhos de empresas que trabalham com a manutenção de gramados.
Neste sábado, será inaugurado o 15º campo reformado pela empresa de bebidas, no Jardim Maria Helena, em São Paulo. O projeto cria uma nova realidade no campo de várzea, uma vez que utiliza a grama sintética.
“Iniciativas como esta promovem a expansão do nosso mercado fazendo com que a grama sintética seja cada dia mais usada e conhecida, quebrando os paradigmas em todos os níveis, desde o profissional até o amador”, diz Alessandro Oliveira, diretor da Soccer Grass, empresa que cuidou até agora da implementação dos campos para os projetos da Ambev na região de São Paulo. O campo deste final de semana é o quarto feito por ela.
Segundo o executivo, ao entrar no projeto, a empresa consegue levar para o campo de várzea a mesma qualidade do gramado que existe nos campos de clubes renomados da cidade, como Pinheiros, São Paulo e Corinthians.
“Hoje, 90% da nossa demanda são campos com grama sintética, devido à melhor combinação de durabilidade, desempenho, rolar da bola, interação jogador-superfície, resistência climática, velocidade e tração”, afirma Oliveira.
Hoje, o gramado sintético é feito tendo os padrões de grama natural estabelecidos pela Uefa. Para Oliveira, em breve será a vez de o futebol profissional adotar esse tipo de solo para jogos.
“Estamos sempre em contato com os grandes clubes orientando e observando as vantagens, qualidades, custo-benefício e avanços tecnológicos na utilização da grama sintética”, finaliza.
Por enquanto, a várzea serve de teste, e mercado, para o negócio.