Dentre os argumentos utilizados pela Rússia para sediar a Copa do Mundo de 2018, privilégio concedido pela Fifa nesta quinta-feira (2), está a promessa de que o futebol no país tem potencial para crescer e deixar legado à população. No discurso russo, entretanto, faltou especificar como atingir essa meta.
Em meio ao relatório entregue à entidade máxima do futebol, o comitê organizador russo determinou que iria auxiliar o desenvolvimento do futebol em 18 paises vizinhos, ex-integrantes da antiga União Soviética, mas não detalhou de que maneira esse apoio irá acontecer ou quando.
A criação de projetos sociais e de programas de sustentabilidade dentro da própria Rússia também foram abordados superficialmente. Novamente, os então candidatos se restringiram a afirmar que iriam se preocupar com essas questões, sem avisar como elas seriam tratadas.
Em relação ao futebol, o país garantiu que há pelo menos 25 corporações empenhadas em promovê-lo, sem citar quais são, como irão patrocinar o esporte ou em qual momento. O mercado de patrocínios, segundo o relatório, é pouco desenvolvido. Mais uma vez, faltaram informações a respeito de como mudar esse cenário.
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