O São Paulo abriu mão de um camarote no Morumbi e as publicidades que envolvem o espaço por alguns carros da marca BMW. A negociação, que deverá ser oficializada nos próximos dias, foi acertada na última semana.
À Máquina do Esporte conversou com a diretoria de marketing do time, que chegou a indicar que o contrato seria com a própria BMW, por meio da concessionária Grand Brasil, que comercializa veículos da marca alemã. Mas, segundo apurou a reportagem, as conversas não abrangeram a empresa diretamente.
Segundo fonte da Grand Brasil, os veículos cedidos pela concessionária são, “concidentemente”, da BMW. Como o acordo envolveu a empresa, o contrato deverá passar pelas mãos da companhia alemã. No entanto, a marca utilizada no camarote e nas comunicações que ficarão no anel do Morumbi será da Grand Brasil.
Os detalhes do contrato ainda não foram divulgados, como, por exemplo, o número de veículos que serão cedidos. O São Paulo apenas reforça que os carros ficarão à disposição do clube, e não de alguns dirigentes específicos. A direção da equipe quer fugir da ideia de que se trata de acordo pouco benéfico ao time.
É difícil mensurar qual seria o valor real do novo contrato do São Paulo porque as negociações de camarotes costumam variar conforme. Ainda assim, normalmente a venda da anuidade de um camarote em estádio de um grande clube brasileiro fica acima de R$ 100 mil.
Diferentemente do que acontece na Europa, marcas de carros são raras entre os clubes de futebol do Brasil, especialmente as de luxo. O caso mais recente é da Kia no Palmeiras, ainda nesta década. Na seleção brasileira, a Chevrolet tomou o espaço que era da Volkswagen até a Copa do Mundo de 2014.