Em menos de um mês, o CEO que o São Paulo havia recontratado foi mais uma vez demitido.
Alexandre Bourgeois, que havia sido reconduzido ao clube pelo novo presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, deixa o cargo após apresentar o plano de renovação na gestão do clube.
O episódio acontece menos de um mês após Bourgeois voltar a prestar serviços pelo clube. Ele tinha sido demitido por Carlos Miguel Aidar dois meses depois de ser contratado, exatamente quando mostrou o modelo de gestão proposto para o clube.
“Eu apresentei um plano de gestão para o Leco, como havia apresentado ao Aidar, e o Leco, muito cordialmente, tranquilamente, me disse que o plano era ótimo, mas que infelizmente o São Paulo não tem condição de implementar um plano de gestão profissional, então não tinha porque eu continuar lá”, afirmou o ex-CEO ao portal UOL.
O episódio dá clara demonstração de que a desordem vigente no fim do mandado de Carlos Miguel Aidar não chegou ao seu final.
Bourgeois foi duas vezes contratado e demitido neste ano por gestões diferentes dentro do clube. O executivo havia chegado ao clube por intermédio do empresário Abílio Diniz, que quer auxiliar o time na reforma de gestão.
O presidente Leco não quis comentar o assunto; a demissão do CEO ainda não foi oficializada. A única demissão que o São Paulo tornou pública foi a do técnico Doriva, última herança de Aidar no poder do clube. Também com menos de um mês de trabalho, ele deixa o São Paulo, que alegou não ter interesse em trabalhar com o treinador em 2016.
Em comunicado, Doriva disse que o gerente de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira, disse-lhe que queria criar “um fato novo” dentro do comando do time.