Eles voltaram. Nesta segunda-feira (23), em um evento em seu restaurante-modelo, localizado na zona oeste da capital paulista, o McDonald’s deu o pontapé inicial para a entrada dos chamados “Sanduíches Campeões” no cardápio. Os lanches da Copa alcançam sua quinta edição (existem desde o Mundial de 2002) e, desta vez, vêm com várias novidades.
Para começar, pela primeira vez serão oito sanduíches. A escolha, também pela primeira vez, recaiu sobre os países que já foram campeões do mundo. Assim, Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Uruguai formam o cardápio. Mais encorpados, eles farão parte da linha “Signature”, os sanduíches considerados premium da marca. E mais uma novidade: cada um terá como acompanhamento uma batata frita específica.
“Todo ano de Copa é a mesma coisa: os consumidores pedem pelos sanduíches. E nós sempre utilizamos a ideia, agregando novidades. É uma forma de celebrar a Copa usando o nosso produto, que é a comida”, contou David Grinberg, diretor de comunicação do McDonald’s.
A ativação, do jeito que os brasileiros conhecem, só acontece dessa forma no Brasil. Nos outros países, existe um sanduíche, um café da manhá ou um combo, mas nada parecido com o que é visto por aqui, ou seja, uma linha inteira. Só que o consumidor vai ter que correr para aproveitar.
“Os sanduíches da Copa são feitos com ingredientes sofisticados e alguns até novos para nossa cozinha, o que aumenta a complexidade do processo. Acaba existindo uma pressão operacional. Por isso, eles só poderão ser consumidos até o final da primeira fase da Copa”, enfatizou David.
A ativação é um sucesso como estratégia de mercado no país. Cada lanche é elaborado com ingredientes diferenciados e até o melhor dia da semana em que ele se encaixa é pensado. Os historicamente mais vendidos, Argentina e Itália, por exemplo, ficam no sábado e no domingo, dias de maior movimento. Além disso, o McDonald’s ainda pensa nos sanduíches como uma forma de construir valor de marca.
“A Copa é um evento que envolve o mundo todo, possui excelência, pois conta com os melhores do planeta e ainda tem todo um lado familiar, de juntar os entes queridos para assistir aos jogos. Cada uma dessas características tem a ver com a essência e os valores do McDonald’s. Além disso, com os sanduíches, temos uma liderança de imagem e uma diferenciação de marca que é muito importante para nós”, revelou Roberto Gnypek, vice-presidente de marketing do McDonald’s.
Com um público diário de mais de 2 milhões de consumidores por todo o Brasil, a rede de restaurantes não divulga o tamanho do impacto financeiro dos sanduíches da Copa, mas é categórica em afirmar que se trata de algo considerável.
“Com a ativação, aumentamos a frequência de consumidores nos restaurantes. Para experimentar esse ou aquele sanduíche, as pessoas vêm mais do que viriam. Além disso, como o valor é de um lanche da linha mais cara, o tíquete médio (valor gasto) por pessoa aumenta, o que traz um retorno financeiro interessante”, explicou David Grinberg.
Uma curiosidade é que o McItália, que era a grande dúvida pelo fato da seleção italiana não ter se classificado para a Copa, foi colocado no cardápio assim que o time fracassou nas eliminatórias.
“Assim que a Itália ficou fora, um dos primeiros memes na internet foi sobre nosso sanduíche, se teria ou não o McItália. Na hora, decidimos que teria que ter, definimos o tema como campeões mundiais e ainda brincamos em cima dessa curiosidade das pessoas sobre ter ou não o sanduíche”, contou David.
E as ações da marca não vão parar por aí. Com Neymar e Anitta como protagonistas, ainda haverá uma ativação voltada para o Drive-Thru e o crescimento do serviço de delivery, que estava desativado há cinco anos e voltou há pouco tempo, com uma maior tecnologia e parceiros como o iFood. Nada disso é barato, mas, segundo a marca, vale a pena.
“Patrocinar um evento desse porte é caro. Fazer ativações em cima dele é três vezes mais caro. Então, cada ativação tem que ser bem pensada. Neymar e Anitta são ícones em suas áreas e conhecidos pela excelência e personalidade, além de muito fortes nas redes sociais, assim como nós. Ainda teremos muitas coisas boas até a Copa do Mundo”, concluiu Roberto Gnypek.