Dias após os atentados em Manchester, o terrorismo fez parte do cotidiano de torcedores durante o fim de semana da decisão da Liga dos Campeões. Em Cardiff, também no Reino Unido, a preocupação com possíveis ataques foi constante.
A começar, pelo armamento pesado usado por alguns seguranças, o que quebra protocolo de grandes eventos esportivos. Nem mesmo em jogos no Estado de São Paulo, por exemplo, o uso de arma letal é permitido.
Nas filas, a fiscalização foi tão rigorosa que a reportagem da Máquina do Esporte demorou mais de meia hora para entrar na área de hospitalidade, mesmo com cerca de quatro horas de antecedência à partida entre Real Madrid e Juventus.
Mas as piores situações ocorreram longe do estádio de Cardiff. Em Turim, no local onde os torcedores da Juventus estavam reunidos para assistir à partida, uma suspeita de atentado gerou tumulto que deixou mais de 200 feridos durante a correria. Ainda não se sabe se a confusão foi gerada por um rojão ou se foi consequência de vandalismo provocado por alguns presentes.
Em Londres, a capital do Reino Unidos, dois ataques foram realizados. Ainda que não tenha relação com a partida de Cardiff, a notícia gerou apreensão na saída de torcedores. Mais uma vez na cidade, houve o avanço de um veículo sobre pedestres, o que deixou um morto. O ataque aconteceu na Ponte de Londres. A poucos quilômetros da região, uma mulher foi esfaqueada no mercado de Borough.
A polícia britânica já confirmou que ambos os casos foram, de fato, atentados terroristas.
* O repórter viajou a convite da Nissan