Na última semana, a Fifa apresentou seu balanço financeiro e anunciou um ganho recorde com a Copa do Mundo de 2014.
O montante de US$ 5 bilhões que a entidade máxima do futebol arrecadou em quatro anos, porém, soa irrisório quando é comparado à previsão de fatura- mento, para 2016, da Uefa, que comanda o futebol europeu.
A entidade planeja faturar no ano que vem o mesmo que a Fifa conseguiu no ano passado, quando teve a receita turbinada por conta da Copa do Mundo.
Para a temporada que se encerra em 2016, a Uefa planeja faturar € 4,6 bilhões. Metade desse número será oriundo da Eurocopa, que será realizada França. E é na força do torneio que a organização espera ganhar mais do que o comum.
Faturar € 2 bilhões com a Eurocopa significaria um aumento de 55% em relação ao torneio de 2012, quando Polônia e Ucrânia sediaram os jogos.
Há duas diferenças que devem contribuir para isso. A primeira, claro, é a presença de um mercado mais forte, a França. A segunda está relacionada ao número de participantes, que passará de 16 para 24, e implica em chegar a um público ainda maior. Inchar o campeonato, por sinal, foi estratégia da Fifa para a Copa do Mundo nas últimas décadas.
Mas não será apenas a Eurocopa que deverá aumentar os ganhos. A Uefa também calcula um aumento de 30% no faturamento com a Liga dos Campeões da Europa e com a Liga Europa, as duas principais competições de clubes do continente. Nesse caso, o crescimento está relacionado a novos contratos, como a renovação dos direitos televisivos.
Com isso, a Uefa deve ser, mais uma vez, a entidade esportiva com maior arrecadação no ano.