Patrocinadora da seleção brasileira desde 2010, a Volkswagen decidiu não renovar o contrato de cinco anos que assinou com a CBF no fim de 2009. A marca da montadora alemã já não aparece mais no site oficial da entidade e será retirada também dos backdrops. O motivo foi o valor pedido pela CBF: dobrar o contrato, avaliado em R$ 10 milhões.
Com a recusa, abre-se espaço para que outra companhia do setor invista, e a General Motors é forte candidata.
A montadora já conversou informalmente com representantes da CBF “inúmeras vezes”, segundo fonte na entidade contou à Máquina do Esporte, mas o contrato da seleção com a concorrente impedia que o negócio avançasse. A montadora agora estuda valores e deve se reunir com a entidade na semana que vem para abrir negociação.
A chegada da Chevrolet à seleção é previsível. Patrocinadora de vários Estaduais, a companhia fechou em 2014 patrocínio ao Campeonato Brasileiro, apelidado de Brasileirão Chevrolet, e também às seleções de futsal e beach soccer. Só falta o futebol de campo para expandir a atuação para todo o país.
A Volkswagen confirmou o término da relação com a CBF. “Com atributos de uma marca tão integrada ao Brasil e fabricante do modelo Gol, era fundamental estar ao lado da seleção em uma Copa no país. Assim, conforme planejado, e após o sucesso do patrocínio em dois Mundiais, a empresa conclui sua participação de forma muito satisfatória”, escreveu em nota. A empresa alemã patrocinou a seleção brasileira por cinco anos, nas Copas de 2010 e 2014.
*A reportagem foi atualizada às 16h24 com o posicionamento da Volkswagen.