Na lista de patrocinadores da Copa do Mundo de 2014, a Yingli Solar é uma das marcas mais estranhas ao público brasileiro. Além de nova – a empresa foi fundada em 1998 –, ela trata de um segmento que ainda engatinha ao redor do mundo e, no Brasil, é praticamente inexistente: a energia solar. Difundi-la é justamente o que está em jogo para a companhia com o suporte à Fifa.
Reconhecimento à marca passa, então, a ser o principal objetivo da Yingli Solar durante o torneio, não só para o público brasileiro, mas para todo o mundo. Em entrevista à Máquina do Esporte, a vice-presidente de marketing global da empresa, Judy Lee, exaltou o Mundial. “Nós pensamos que a Copa do Mundo é a melhor plataforma de marketing para o reconhecimento de marca e aquela com o maior alcance”, afirmou.
Para que esse reconhecimento aconteça, a empresa tem apostado na exibição de produtos que usem energia solar para divulgar as vantagens desse meio. A principal ativação da Yingli Solar é disponibilizar estações de energia ao redor dos estádios. A ideia é que as pessoas possam recarregar seus dispositivos móveis. Isso já foi feito na Copa das Confederações e será ampliado na Copa do Mundo.
As ações da empresa estarão dentro do conceito “All Under One Sun” (“Todos Sob Um Só Sol”), feito para as ativações da marca no esporte. “Nós levaremos esse tema por toda a campanha de Copa do Mundo. Para além do perímetro do campo, nós também teremos campanha online, como jogos, sorteios, concurso de fotografia etc. Muito mais ativações do que fizemos em 2010”, explicou Lee.
A ideia é se ligar ao “bem” que seria o uso de uma energia limpa. Em 2010, a empresa também se associou à parte de responsabilidade social da Fifa, quando a empresa patrocinou o “20 Centers for 2010”. A campanha visava a construção de vinte centros do Football for Hope, braço de desenvolvimento social da entidade.
A Yingli Solar entrou como patrocinadora da Copa do Mundo em 2010 na edição da África do Sul. O contrato chega ao fim de 2014 e, agora, é hora de repensar o que foi feito nos últimos quatro anos. “Nós gostaríamos de continuar nossa jornada com a Fifa para criar um melhor e mais sustentável mundo, mas precisamos ver se tudo isso faz sentido”, finalizou Lee.