Assim que os escândalos da Fifa estouraram e resultaram no afastamento de Joseph Blatter, o ex-jogador do Flamengo e da seleção brasileira, Zico, se prontificou a falar publicamente que era candidato ao cargo de presidente da entidade. Hoje, com a eleição de Gianni Infantino, o brasileiro se mostrou menos crítico à federação em conversa com a Máquina do Esporte.
“Há uma possibilidade de mudança. Os planos que foram que colocados publicamente antes, alguns deles podem ir para frente. Só não pode ter política, essa coisa de colocar 40 países em uma Copa do Mundo, usar uma verba maior que possa ir para confederações usarem politicamente. Esse tipo de coisa nós temos que fiscalizar”, afirmou.
Ainda assim, para Zico, a figura de Infantino não é significativa nesse momento. “Não foi votada a pessoa, e sim o representante da Uefa”, comentou. O novo presidente da Fifa era braço direito de Michel Platini na entidade europeia. O francês era candidato ao posto deixado por Blatter, mas escândalos envolvendo seu nome o afastaram da presidência.
As pitadas dos ex-jogador à Fifa devem se limitar ao discurso. A carreira do ex-jogador nos bastidores do futebol sempre foi tímida, com cargos curtos. Sua candidatura à presidência da Fifa parou na falta de indicação de federações; eram necessárias cinco. E nem mesmo a brasileira abraçou o projeto de Zico.
Quanto a isso, o jogador se mostrou desanimado. Questionado se seguiria próximo à política que envolve o futebol, Zico foi sucinto: “Eu vou continuar técnico e é isso”.