O Comitê Olímpico do Brasil (COB) apresentou, nesta semana, o Relatório Anual de Atividades relativo a 2024. O documento traz o balanço das ações e investimentos feitos pela entidade no decorrer do ano, que ficou marcado pelos Jogos Olímpicos de Paris.
O relatório mostra que o COB destinou, no ano passado, R$ 16 milhões a 224 projetos para jovens atletas de 45 modalidades presentes nos Jogos. Os investimentos são parte do Programa de Desenvolvimento Esportivo, feito em parceria com as confederações esportivas.
Segundo o documento, os recursos encaminhados para essa iniciativa vêm registrando um crescimento constante desde 2018, quando o repasse ficou em cerca de R$ 500 mil, contemplando 13 projetos em 8 modalidades.
No ano seguinte, o volume investido saltou para R$ 6,9 milhões, beneficiando 115 ações em 30 modalidades. Em 2020, a quantia subiu para R$ 10 milhões, passando depois para R$ 12 milhões em 2021, ano em que foram disputados os Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados por causa da pandemia de Covid-19.
Em 2022, o valor se manteve estável, embora tenham aumentado as quantidades de projetos atendidos (de 73 para 138) e de modalidades (passaram de 32 para 45).
No ano seguinte, que antecedeu os Jogos de Paris, o montante alcançou R$ 14,4 milhões, para 151 ações em 44 disciplinas olímpicas.
Para 2025, a expectativa do COB é investir R$ 18 milhões no Programa de Desenvolvimento Esportivo. Esses recursos já são parte da preparação para os Jogos Olímpicos de 2028, que serão disputados em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Apoio a jovens atletas
Um dos projetos desenvolvidos pelo COB foi o Suporte a Atletas Jovens, voltado à participação nas principais competições esportivas das categorias de base e transição, como os Jogos Pan-Americanos Júnior e os Jogos Olímpicos da Juventude, além de campeonatos mundiais e continentais.
No ano passado, alguns atletas considerados promissores apoiados pela iniciativa contaram com planos individualizados para potencializar os resultados esportivos e acabaram se tornando campeões mundiais de suas respectivas categorias de idade, como Lucas Fonseca (vela), Mateus Nunes (canoagem de velocidade) e Clarice Ribeiro (judô).
Além do apoio a esses atletas, o projeto resultou em investimentos de aproximadamente R$ 3,5 milhões, voltados a 130 esportistas em 30 modalidades.
No período, foram executadas 80 ações, incluindo 25 participações em competições internacionais, 27 treinamentos de campo nacionais e/ou internacionais e 15 avaliações de atletas ou equipes no Laboratório Olímpico, isso sem contar o suporte a 11 eventos classificatórios para os Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção 2025.
Plataformas digitais
O ano olímpico ajudou a impulsionar os canais de comunicação próprios do COB. O site da entidade, por exemplo, atingiu 1.898.895 de acessos no período analisado pelo relatório.
As redes sociais também tiveram um salto no ano passado. De acordo com o documento, o COB conquistou 2.384.231 novos seguidores em seus perfis oficiais nas principais plataformas digitais.
O maior crescimento ocorreu no Instagram, com 1.832.562 novos fãs. Em seguida, veio o TikTok, com um aumento de 262.259 no total de seguidores.
No YouTube, o crescimento foi de 128.106, enquanto no X o avanço foi de 116.828. Os menores aumentos foram no LinkedIn, com 11.574 novas conexões, e no Facebook, com 32.902.
Ao todo, o COB conta atualmente com 8.079.206 seguidores nas seis redes sociais, sendo 2,93 milhões no Instagram, 2,39 milhões no Facebook, 1,56 milhão no TikTok, 709 mil no X, 387 mil no YouTube e 92 mil no LinkedIn.
Quando o assunto é engajamento, o Instagram também lidera, com 76,5 milhões de interações. Na sequência, aparece o X, com 26,8 milhões.
O Instagram se destacou ainda no total de visualizações de conteúdos, com 1,2 bilhão. O YouTube registrou 33,7 milhões, enquanto o Facebook ficou em 16,8 milhões.
Já em matéria de impressões (ou seja, o número de vezes em que um conteúdo é exibido, independentemente de alguém clicar nele ou não), os conteúdos do COB tiveram melhor desempenho no X, com 403,6 milhões, e no YouTube, com 256,1 milhões.