Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 ajudaram as redes do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) a atingir recordes de engajamento, com 1,6 bilhão de visualizações em vídeo, ao longo do ano passado.
Esse total representa um aumento de 81% em comparação a 2021, ano em que foram realizados os Jogos de Tóquio 2020, por conta da pandemia da covid-19.
Nas duas semanas que antecederam os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, as postagens em vídeo feitas nos canais oficiais do IPC alcançaram 225 milhões de visualizações, o que equivale a um crescimento de 448% na comparação com o mesmo período de Tóquio 2020.
Já durante a competição, Paris 2024 acumulou 305 milhões de visualizações em vídeos nas redes do IPC, aumento de 35% em relação aos Jogos anteriores.
“Os números digitais recordes do IPC para 2024 destacam o crescente apelo global dos Jogos Paralímpicos, em particular entre o público mais jovem, que não é apenas grande fã de esportes, mas socialmente consciente e grande apoiador da visão inclusiva do IPC”, disse Craig Spence, diretor de marca e comunicações do IPC.
Esses resultados se devem, em grande parte, à parceria firmada entre o IPC e o YouTube para os Jogos de Paris 2024, que garantiu aproximadamente 1,4 mil horas de cobertura ao vivo, em todas as modalidades esportivas do evento.
A rede social chinesa de vídeos TikTok também contribuiu para o bom desempenho dos Jogos Paralímpicos nas redes, com mais de 125 milhões de visualizações e 6 milhões de reações.
“Ao trabalhar com várias plataformas digitais, conseguimos maximizar o alcance global dos Jogos Paralímpicos. Após os Jogos Paralímpicos de Londres 2012, tivemos o prazer de terminar o ano com mais de 100 milhões de visualizações de vídeo, portanto, alcançar mais de 1,6 bilhão, pouco mais de uma década depois, é fantástico, mostra um tremendo progresso e é uma prova do trabalho da equipe IPC e do apoio das plataformas digitais”, afirmou Spence.
Vale lembrar, porém, que o TikTok enfrenta uma batalha judicial nas cortes norte-americanas, que podem levar a rede ser banida dos Estados Unidos, caso seus proprietários não aceitem vendê-la a um investidor do país, que sediará os próximos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, de Los Angeles 2028.