A Nike revelou uma receita de US$ 46,7 bilhões em 2021. Isso representa um aumento de 5% no ano. O lucro líquido da marca de material esportivo foi de US$ 6 bilhões, um aumento de 6% em relação a 2020.
“Os resultados da Nike neste ano fiscal são uma prova da força inigualável das nossas marcas e da nossa profunda conexão com os consumidores”, afirmou John Donahoe, CEO da marca esportiva americana.
“Nossas vantagens competitivas, incluindo nossos produtos inovadores e a expansão da liderança digital, provam que nossa estratégia está funcionando à medida que criamos valor por meio do nosso esforço incansável para servir o futuro do esporte”, acrescentou o executivo.
Remuneração bilionária
A receita da marca Nike foi de US$ 44,4 bilhões, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Os números foram impulsionados pelo crescimento de dois dígitos da Nike Direct, plataforma de vendas diretas da empresa, embora tenham ocorrido quedas nas receitas de atacado.
A arrecadação da Nike Direct no ano aumentou 14% em relação a 2020, chegando a US$ 18,7 bilhões. O faturamento da Converse, marca do grupo, aumentou 6%, alcançando US$ 2,3 bilhões.
A empresa confirmou que remunerou os acionistas com aproximadamente US$ 5,8 bilhões, incluindo dividendos de US$ 1,8 bilhão, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior.
Desempenho por regiões
Por região, a receita da América do Norte aumentou 7% em relação a 2020, atingindo US$ 18,4 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (EBITDA) permaneceu estável em US$ 5,1 bilhões. Para a China, a arrecadação ficou em US$ 7,5 bilhões, o que representa uma queda de 9%. Já o EBITDA caiu 27% (US$ 2,4 bilhões).
A receita e o EBITDA da Europa, Oriente Médio e África (Emea) foram, respectivamente, de US$ 12,5 bilhões (aumento de 9% em relação a 2020) e US$ 3,3 bilhões (aumento de 35%).
Já na região da Ásia-Pacífico e na América Latina, a receita e o EBITDA foram de US$ 6 bilhões (aumento de 11%) e US$ 1,9 bilhão (aumento de 24%), respectivamente.
Saída da Rússia
O atual ano fiscal viu um baque nos negócios da Nike, gerado pela saída da Rússia, de forma permanente, por causa da invasão do pais comandado por Vladimir Putin à Ucrânia. A marca paralisou o comércio on-line e fechou suas lojas físicas no país em maio.