O setor de calçados esportivos crescerá nos próximos anos até atingir um faturamento de US$ 165 bilhões (R$ 938,5 bilhões) em 2030. Esse montante representa um aumento de 50% sobre as vendas em 2020, quando o setor arrecadou US$ 109,7 bilhões (R$ 624 bilhões). A previsão faz parte de um estudo divulgado pela Athletic Footwear Market, encomendado pela Allied Market Research.
Segundo o estudo, os principais responsáveis por esse crescimento nos próximos anos serão o aumento das atividades esportivas, o investimento dos governos em eventos, a inauguração de mais pontos de venda e o aparecimento de novos modelos.
Por outro lado, pesam contra o crescimento nas vendas o aumento dos insumos, as falsificações e a preocupação dos consumidores com o meio ambiente.
Para que essa previsão se concretize também é necessário que o mundo supere definitivamente a pandemia. Durante o período de quarentena, marcas como Nike, Adidas e Puma tiveram diminuição de vendas.
Os calçados esportivos masculinos continuarão sendo os responsáveis maiores pelas vendas. Já o segmento feminino irá experimentar um grande crescimento até 2030, com aumento de 5,2% nas vendas entre 2021 e 2030 motivado pelo aumento da participação da mulher em atividades esportivas ao ar livre com trekking, caminhadas, ciclismo e tênis.
Segundo o estudo, as vendas on-line de calçados irão subir 5,6% até 2030. Atualmente, o comércio presencial é o mais utilizado pelos consumidores para as compras.
Em 2020, a região da Ásia Pacífico foi a líder de vendas de calçados esportivos, seguida de Europa e América do Norte. A previsão é que o mercado asiático seja o que mais vá crescer nesta década, com aumento de 5%.
De acordo com o estudo, a líder em vendas de calçados esportivos no mundo é a Asics, seguida de Adidas, Puma e VF Corporation (dona de marcas como Timberland e North Face). A Nike ocupa a quinta posição, seguida por Fila, New Balance, Skechers, K-Swiss e Wolverine World Wide.