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Projeto Nina começa oficialmente com foco no desenvolvimento do rúgbi feminino no Brasil

Formatada em 2021, iniciativa recebeu aval para captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte

Formatado em 2021 e aprovado para captação de recursos via Lei de Incentivo ao Esporte, o Projeto Nina nasceu com o intuito de estimular as categorias de base femininas de rúgbi dentro dos clubes brasileiros, ajudando a suprir uma necessidade crescente no esporte, com foco no trabalho com meninas de 7 a 17 anos.

“O projeto nasceu a partir da preocupação e colaboração de muitas mulheres do rúgbi que se uniram, compartilharam suas habilidades e visão sobre o trabalho com a base do rúgbi feminino nacional. Foi desta união de forças e capacidades que pudemos construir o Nina”, explicou Leca Jentzsch, gerente do Nina.

O escopo do projeto vai além do desenvolvimento esportivo. O Nina trabalha o empoderamento feminino por meio do rúgbi dentro dos clubes, com a promoção de conteúdos e pautas que impactam em temas do universo feminino, desde saúde até carreira profissional.

“O Nina busca construir espaços seguros para as mulheres se desenvolverem, desde a introdução na prática esportiva até a transição de carreira e a formação de lideranças, como treinadoras e gestoras”, acrescentou Leca.

Relação com os clubes

Segundo Leca, o Projeto Nina não ditará as regras nos clubes, mas sim respeitará as particularidades de cada agremiação.

“A proposta é somar e auxiliar na organização eficiente dos clubes, entendendo sua realidade. Por exemplo: é o clube que indica os profissionais que trabalharão com o projeto. E mais: os times poderão ter meninos participando das atividades junto das meninas, o que é excelente para estimular o aprendizado da convivência”, ressaltou a gestora.

A primeira fase do Nina começou neste mês envolvendo oito clubes, das cinco regiões do país: Acemira, de Belém (PA); Ymborés, de Planalto (BA); Goianos, de Goiânia (GO); Rio Branco, de São Paulo (SP); São José, de São José dos Campos (SP); Grêmio Náutico Maricá, de Maricá (RJ); Charrua, de Porto Alegre (RS); e Antiqua, de Pelotas (RS).

Investimento

O projeto custeia salário para uma treinadora, consultoria técnica, auxílio para festivais e material esportivo. O Nina ainda conta com três coordenadoras, responsáveis pela condução das atividades regionalmente. No próximo ano, a expectativa é expandir o projeto e atender 12 clubes.