Puma ultrapassa € 6 bilhões de faturamento, com aumento de receitas de 24,4% em 2022

A Puma fechou os primeiros nove meses do ano com um volume de negócios recorde de € 6,268 bilhões, o que representa um aumento de 24,4% em relação ao mesmo período de 2021. Além disso, o lucro da empresa alemã subiu 16,7%, passando de € 301,7 milhões no mesmo período de 2021 para € 352,1 milhões faturados até setembro de 2022.

No terceiro trimestre do ano, a empresa aumentou o faturamento em 23,9%, atingindo € 2,544 bilhões. Nesse período, o lucro da Puma permaneceu estável em relação ao mesmo período de 2021: € 146,4 milhões contra € 143,8 milhões no ano passado.

América lidera

Por mercados, a atividade da Puma na América liderou o aumento da receita com um crescimento de 28,1% no acumulado do ano, atingindo € 2,688 bilhões. O continente representa 42,8% da receita da empresa de material esportivo.

Com um crescimento de 21,4%, a região conhecida como Emea (Europa, África e Oriente Médio) representa 38% do volume de negócios da Puma, contribuindo com um total de € 2,386 bilhões.

No acumulado do ano, a única região que continua em declínio é a Ásia, com uma ligeira queda de 3,7%. No entanto, a situação tem melhorado progressivamente no continente. No terceiro trimestre, as vendas aumentaram 9,8%. No ano, a Puma faturou € 1,170 bilhão na região. Atualmente, a Ásia representa 16,8% das receitas da empresa.

Categorias e canais

As vendas de calçados continuam representando o principal negócio da multinacional alemã, concentrando 50% dos negócios. O aumento das vendas dessa categoria foi de 24% até setembro. Em seguida, estão as vendas de roupas e equipamentos esportivos, com aumentos de 14,7% e 8,9%, respectivamente.

Por canais, as vendas diretas ao consumidor tiveram um aumento de 6,4% nos três primeiros trimestres de 2022. Já o comércio on-line caiu 2,1%.

Por outro lado, as vendas realizadas por meio de varejistas aumentaram 21,8% no comparativo entre 2021 e 2022, e atualmente representam 79% das receitas do grupo.

Desafios e previsões

A Puma destacou a instabilidade do mercado, a inflação, a crise energética e a guerra na Ucrânia como os principais desafios da empresa para manter a tendência de crescimento nos próximos meses. Não bastasse isso, a empresa alemã também salientou que a situação do mercado chinês, um dos principais do mundo, ainda não se normalizou dos efeitos da pandemia.

“Apesar de todas as incertezas globais, o terceiro trimestre foi muito bom para nós novamente. Esperamos que a volatilidade do mercado continue no quarto trimestre, mas estamos confiantes de que podemos cumprir nossas perspectivas para o ano inteiro”

Bjorn Gulden, CEO da Puma

“Com quase todos os nossos mercados apresentando crescimento de dois dígitos, continuamos vendo a marca Puma crescer mais forte”, finalizou o executivo.

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