Os Maquinistas: Alvaro Cotta, diretor de marketing da LNB

A união de clubes para criar um grande produto e trabalhar de forma coesa para levar ao torcedor um ótimo espetáculo esportivo. O modelo que consagra cada vez mais o esporte como negócio no mundo todo parece cada vez mais uma realidade distante para a modalidade mais rica no Brasil.

Mais do que a lei sobre direitos de transmissão, o que precisa mudar é a cabeça de quem comanda o futebol. Como explica Álvaro Cotta, diretor comercial e de marekting da Liga Nacional de Basquete, maior liga profissional do país.

OUÇA AQUI AO EPISÓDIO DE OS MAQUINISTAS COM ALVARO COTTA

“O modelo que foi instalado na Liga Nacional de Basquete é possível de ser replicado em qualquer modalidade. Ele é um modelo similar ao de qualquer grande empresa, apesar de nós como empresa ainda sermos pequenos. Mas a mentalidade e a filosofia são as mesmas. Nós temos de entregar resultados para os acionistas, que são os clubes”, afirmou Cotta na 27ª edição de Os Maquinistas.

Entrevistado em “Os Maquinistas”, Alvaro Cotta falou sobre a gestão esportiva no Brasil – Foto: Divulgação

Para o executivo, que já atuou como presidente da Federação Mineira de Basquete, teve agência de marketing esportivo, foi atleta amador e gerente de marketing do Atlético-MG, o ponto chave para a mudança é criar a consciência de que, juntos, os clubes podem se fortalecer no médio prazo.

“Tudo isso passa por uma coisa importante, que são as lideranças. Se não tem um ambiente favorável à coletividade, à visão do ecossistema como um todo, você terá dificuldades. Quando todo mundo rema na mesma direção, a médio e longo prazo, todo mundo ganha mais”, disse o executivo.

Sair da versão mobile