Para quem já esteve em edições anteriores do Rio Open, neste ano certamente deve ter chamado a atenção a troca da cerveja oficial do evento esportivo, que é realizado desde o último sábado (18), no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ). A final será neste domingo (26).
Até o ano passado, a marca disponível no principal torneio de tênis da América do Sul era a Petra. Em 2023, quem assumiu o posto foi a Black Princess. Na prática, o patrocínio permanece o mesmo, já que ambas as cervejas pertencem ao Grupo Petrópolis, que também fabrica a Itaipava.
No entanto, se na relação comercial nada mudou, o mesmo não se pode dizer em relação à estratégia que a empresa definiu para o Rio Open. O Grupo Petrópolis pretende usar o público de alto poder aquisitivo que frequenta a competição de tênis para tornar mais conhecida sua marca premium de cerveja.
Esse movimento não ocorre de maneira isolada no evento, mas é parte de uma transformação maior ocorrida internamente no Grupo Petrópolis, que busca reposicionar suas marcas no mercado.
“O Rio Open é, provavelmente, um dos eventos mais qualificados do Rio de Janeiro. Antes, costumávamos patrocinar com Petra. Quando cheguei, uma das coisas que fizemos foi rever nossos patrocínios e reorganizá-los para todas as marcas, pensando em qual seria o território de cada uma delas”, explicou Danielle Bibas, vice-presidente de marketing do Grupo Petrópolis.
Foi a partir dessa análise que o Grupo Petrópolis decidiu promover a troca da cerveja oficial.
“Estamos reorganizando isso dentro de casa e concluímos que o público deste evento é muito mais de Black Princess, que é uma cerveja qualificada, artesanal e que tem tudo a ver com as pessoas que estão aqui no Rio Open”, afirmou a executiva.
Objetivo é crescer e ficar conhecida
A vice-presidente é franca em admitir que o objetivo principal das ativações, que ocorrem não apenas no Rio Open, é tornar a Black Princess mais conhecida do público.
“Hoje, as pessoas ainda conhecem pouco. Quando experimentam, ficam surpresas com a qualidade”, declarou.
Na visão dela, o Rio Open é uma das ativações que podem ajudar a aumentar a fama da Black Princess.
“É uma marca que tem potencial de crescer junto a esse público premium, não apenas carioca, mas que vem de outros lugares para acompanhar os jogos do torneio”, analisou.
O foco nessa estratégia de tornar a marca conhecida é seguir investindo em propriedades e ativações de patrocínios que dialoguem com esse público mais seleto, visto como potencial consumidor da cerveja premium.
No Carnaval, por exemplo, período relevante para as cervejarias de um modo geral, o Grupo Petrópolis optou por concentrar seus esforços na Petra e na Itaipava, suas duas marcas mais massivas. Mas houve exceções em que a escolhida foi a Black Princess, caso do bloco do DJ Alok, em Salvador (BA), justamente por contar com o perfil de público definido pela empresa para sua cerveja premium.