A edição de 2025 do Rio Open, apresentado pela Claro, reforçou o compromisso do torneio com a sustentabilidade ao ampliar os resultados do programa ambiental Rio Open Green. Enquanto isso, gerou R$ 200 milhões de impacto econômico para a capital fluminense.
Neste ano, o principal torneio de tênis da América do Sul neutralizou 1.819 toneladas de dióxido de carbono equivalente e reciclou, reutilizou ou compostou 69,2% dos resíduos gerados.
“A edição de 2025 mostra a maturidade da estratégia de sustentabilidade do Rio Open. Os números comprovam que é possível realizar um grande evento esportivo com impacto ambiental cada vez menor e, ao mesmo tempo, gerar resultados econômicos relevantes para a cidade e para a comunidade. Nosso foco segue sendo evoluir a cada ano, engajando o público e toda a cadeia do evento nessa jornada”, disse Marcia Casz, diretora-geral do Rio Open.
Em parceria com a Engie, o Rio Open 2025 compensou integralmente as emissões de gases de efeito estufa associadas tanto às operações do evento quanto ao deslocamento do público.
Do total compensado, 470,26 toneladas de dióxido de carbono foram provenientes das operações e 1.348,62 toneladas vieram do transporte dos espectadores, que responderam por cerca de 74% das emissões totais.
Todas as emissões foram auditadas por uma terceira parte e compensadas por meio de créditos de carbono oriundos da produção de energia renovável da Hidrelétrica Jirau, registrada no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo das Nações Unidas e que tem como acionistas Engie (40%), Axia (40%) e Mitsui (20%).
“Nosso propósito é fomentar uma mudança cultural para inserir a sustentabilidade em todas as esferas da sociedade e apoiar grandes eventos na construção de políticas e diretrizes mais sólidas e efetivas”, exaltou Eduardo Sattamini, CEO da Engie Brasil.
“A atuação conjunta demonstra que o esporte, o entretenimento e a responsabilidade socioambiental podem caminhar lado a lado, criando experiências de alto impacto com menor pegada ambiental”, prosseguiu.
A edição de 2025 também ampliou o protagonismo do público na estratégia de descarbonização. Cerca de 40% dos espectadores, entre as 69 mil pessoas presentes, vieram de outros estados, além da participação de 73 atletas internacionais, o que reforçou a relevância da calculadora de carbono interativa, disponível desde a compra do ingresso.
A ferramenta permitiu que o público declarasse seu meio de transporte e compreendesse sua pegada de carbono, incluindo deslocamentos com impacto zero, como bicicleta e transporte público. Durante o evento, o estande Rio Open Green concentrou ações de engajamento, conscientização e descarbonização no local.
Gestão de resíduos
Em 2025, o Rio Open gerou 48,2 toneladas de resíduos, das quais 69,2% foram recicladas, compostadas ou reaproveitadas. Apenas 30,8% tiveram como destino o aterro sanitário, que conta com sistema de recuperação de metano, reduzindo praticamente a zero as emissões dessa categoria.
Entre as iniciativas implementadas ou ampliadas na edição deste ano estiveram a redução do uso de plásticos descartáveis de uso único, especialmente entre fornecedores de alimentos e bebidas.
Também foram desenvolvidas peças de comunicação visual mais claras para orientar o descarte correto pelo público e realizada a reutilização de materiais como raquetes, bolas, saibro e lonas. Por fim, a compostagem de resíduos orgânicos fechou o ciclo de gestão sustentável.
Impacto econômico e social
Por meio do pilar Rio Open Community, o torneio gerou um impacto financeiro estimado em R$ 200 milhões, estimulando turismo, gastronomia, consumo local e geração de empregos diretos e indiretos.
A edição de 2025 também reforçou a priorização de fornecedores locais e parcerias com empresas alinhadas a práticas ambientalmente responsáveis, ampliando os efeitos para a economia regional e para a comunidade.
