O Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul e um dos principais da América Latina, teve início no dia 15 de fevereiro de 2014. Nessa data, foram realizados os primeiros jogos da história da competição nas quadras do Jockey Club Brasileiro, na capital fluminense.
Para marcar o aniversário de 10 anos do evento, em 2024, e a 10ª edição do evento, agendado para o período de 17 a 25 de fevereiro, a organização do torneio iniciará, neste mês, as celebrações oficiais. O “primeiro serviço” foi dado com o lançamento do manifesto para os 10 anos do torneio e também de um selo comemorativo.
O manifesto, escrito especialmente para marcar a primeira década de existência do Rio Open (também com uma versão em vídeo com a voz da jornalista Flávia Oliveira), resgata várias facetas da história do torneio.
Dentro de quadra, o evento ganhou destaque principalmente pelas estrelas internacionais que passaram pelo saibro carioca, os campeões consagrados nas competições de simples e duplas, as homenagens às lendas Maria Esther Bueno, em 2014, e Gustavo Kuerten, dois anos depois (ocasião em que a quadra central foi batizada com o nome de Guga), e centenas de partidas.
Fora das quatro linhas, o Rio Open notabilizou-se também pelo alcance nacional e internacional. Até hoje, foram mais de 600 mil torcedores nas arquibancadas, sem contar os mais de 140 países que exibiram o torneio pela TV, totalizando mais de 3 mil horas de transmissão por edição do torneio.
O evento também ganhou destaque devido ao impacto no estado e na cidade do Rio de Janeiro, por meio da geração de negócios e empregos, aquecimento do turismo e ações sociais e de sustentabilidade. Enfim, a história do Rio Open está retratada no manifesto que acaba de ser lançado pelos organizadores do torneio.
“Ver o Rio Open chegar aos 10 anos é motivo de alegria e orgulho para todos nós. A consolidação do torneio no cenário esportivo nacional e internacional é a concretização de um grande sonho, um sonho que envolveu a conquista da confiança de atletas, público, imprensa, patrocinadores e órgãos públicos”, afirmou Marcia Casz, diretora geral do Rio Open.
“Foi isso que permitiu que centenas de atletas passassem pelas nossas quadras, incluindo grandes nomes e grandes promessas. Um belíssimo trabalho realizado por uma equipe apaixonada pelo que faz, incansável, comprometida e que faz a diferença. Uma das marcas da cultura do Rio Open é a de não operarmos na zona de conforto, de não nos acomodarmos nunca. Agora, já estamos nos preparando para o futuro. A próxima edição será marcada por momentos emocionantes, dentro e fora das quadras”, acrescentou a executiva.
Estrelas
O Rio Open nasceu em 2014 já como um torneio de relevância no circuito da ATP. Em poucos anos, tornou-se um evento de tradição no tênis mundial. Em seu ano de estreia, a competição contou com a presença do espanhol Rafael Nadal, um dos maiores tenistas da história, detentor de 92 títulos, sendo 22 em torneios de Grand Slam.
À ocasião, Nadal disputou o Rio Open como líder do ranking da ATP e confirmou seu favoritismo ao ser campeão, derrotando o ucraniano Alexandr Dolgopolov na final.
Desde então, outras estrelas internacionais passaram pela competição. Além de Nadal, a lista de nomes que jogaram na Cidade Maravilhosa reúne os espanhóis Carlos Alcaraz, David Ferrer, Fernando Verdasco, Tommy Robredo e Nicolás Almagro, os franceses Gael Monfils e Jo-Wilfried Tsonga, o austríaco Dominic Thiem, o japonês Kei Nishikori, os croatas Marin Cilic e Borna Coric, os norte-americanos John Isner e Jack Sock, os italianos Fabio Fognini, Lorenzo Musetti e Matteo Berrettini, o canadense Felix Auger-Aliassime, o argentino Diego Schwartzman, o norueguês Casper Ruud e o britânico Cameron Norrie, atual campeão, entre outros.
Mais recentemente, o posto de astro do Rio Open passou para uma das maiores revelações do tênis mundial dos últimos tempos. O espanhol Carlos Alcaraz foi o campeão do torneio em 2022, aos 18 anos, sendo o mais jovem da história a vencer um ATP 500, e no mesmo ano alcançou o topo do ranking da ATP pela primeira vez na carreira.
Antes de se tornar um dos maiores fenômenos do esporte, Alcaraz figurou no Rio Open pela primeira vez em 2020, aos 16 anos, quando era 406º do ranking. À ocasião, recebeu um convite da organização para disputar o torneio carioca e venceu sua primeira partida no circuito da ATP na carreira.
Na galeria de campeões, o Rio Open, além de contar com Rafael Nadal, David Ferrer e Carlos Alcaraz, também tem o austríaco Dominic Thiem (vencedor em 2017, quando ocupava o oitavo lugar no ranking da ATP), e o britânico Cameron Norrie, atual detentor do troféu após vencer Carlos Alcaraz em fevereiro deste ano, entre outros tenistas.
Brasileiros
A história do torneio também foi palco para o tênis nacional, que viu momentos como a primeira vitória de Thiago Monteiro em uma chave principal de ATP, aos 21 anos, contra o francês Jo-Wilfried Tsonga, na época número 9 do mundo, os campeões de duplas em Grand Slam Bruno Soares e Marcelo Melo jogando em casa, e a estreia em ATPs do jovem João Fonseca, que recentemente conquistou o título do US Open juvenil e atingiu o posto de número 1 do mundo no ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF).
“Temos muito orgulho da história do Rio Open, que em tão pouco tempo tornou-se um dos torneios mais tradicionais e relevantes no circuito da ATP. A grande maioria dos melhores jogadores de saibro dos últimos tempos passaram pelas quadras do Jockey Club Brasileiro”, destacou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open.
“Nomes como Rafael Nadal, David Ferrer, Casper Ruud, Dominic Thiem, Felix Auger-Aliassime, Carlos Alcaraz e muitos outros engrandecem demais a nossa trajetória. Mas ainda há muito por vir. A edição dos 10 anos do Rio Open promete ser repleta de momentos inesquecíveis dentro e fora das quadras”, enfatizou o executivo.
Estrutura
Do lado de fora da quadra, a organização do Rio Open também celebra conquistas importantes. A edição deste ano movimentou mais de R$ 140 milhões na economia do estado do Rio de Janeiro, gerando 5 mil empregos diretos ou indiretos.
Estes números foram reflexo da estratégia do Rio Open de fazer o torneio transcender a barreira do esporte e se tornar também um festival de entretenimento para o público. Além de assistirem aos tenistas em ação, os torcedores têm a oportunidade de aproveitar experiências no Jockey Club Brasileiro.
O público pode desfrutar de espaços gastronômicos e ativações dos patrocinadores e marcas parceiras do torneio, sem contar os espaços vips que oferecem uma área para relacionamento e geração de negócios.
“Ser a casa do Rio Open é motivo de alegria, como também de muita responsabilidade. A cada edição, temos superado marcas importantes que trazem benefícios para o estado do Rio e para o esporte”, afirmou Cláudio Castro, governador do Estado do Rio de Janeiro.
“O próximo evento, que marca 10 anos do torneio, tem uma grande simbologia e reafirma nossa credibilidade para sediar competições. Além disso, mostra a importância da nossa Lei de Incentivo, instrumento que ajuda a viabilizar eventos como esse. Assim, geramos uma cadeia próspera de fomento esportivo, turístico, econômico e de promoção de políticas sociais”, completou.
“Chegar aos 10 anos consolida o prestígio do Rio Open, um dos campeonatos mais importantes da modalidade. Parabéns aos atletas e organizadores que tornaram possível o sucesso desse evento esportivo, que ao longo da última década tem o Rio de Janeiro como parceiro”, declarou Rafael Picciani, secretário de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro.
“Nós, do Governo do Estado, temos muito orgulho de fazer parte desse registro, e estamos confiantes de que veremos essa marca se fortalecer ainda mais nos próximos anos”, acrescentou.
Sustentabilidade e ação social
Na área da sustentabilidade, o Rio Open recebeu, em 2023, pela terceira edição consecutiva, o certificado carbono neutro, concedido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O selo representa o reconhecimento do trabalho de neutralização do carbono emitido pelo próprio torneio e também no deslocamento dos torcedores para o complexo esportivo erguido no Jockey Club Brasileiro, em uma ação conjunta entre o Rio Open e a empresa de energia renovável Engie, que é patrocinadora do evento.
As iniciativas sociais do Rio Open também seguem como um pilar importante, principalmente por meio do Torneio Winners. Criado em 2017, a competição que reúne tenistas de projetos esportivos situados em áreas de vulnerabilidade já proporcionou oportunidades para vários jovens entre 8 e 20 anos.
Entre os prêmios, houve semanas de treinamento na IMG Academy nos Estados Unidos e no Centro de Treinamento Kirmayr, do ex-tenista Carlos Alberto Kirmayr, em Serra Negra (SP), além de bolsas de estudo e a experiência de viver de perto o Rio Open. Neste mês, as ações sociais seguirão em andamento, com o curso de capacitação para treinadores e juízes de linha, além de aulas de encordoamento.
Essas iniciativas continuarão em 2024, além das celebrações dos 10 anos do Rio Open. Nas próximas semanas, diversas novidades serão reveladas, como nomes de tenistas que disputarão a edição especial do torneio e ações voltadas para o aniversário de uma década do Rio Open.
Ingressos
Os fãs de tênis que quiserem acompanhar de perto a próxima edição do Rio Open poderão garantir seus lugares já no próximo mês. A pré-venda dos ingressos, exclusiva para clientes Claro e Santander, acontecerá entre os dias 17 e 23 de outubro, com a venda geral sendo iniciada no dia 24.
“A Claro tem o orgulho de estar ao lado do maior torneio de tênis da América do Sul desde a primeira edição. Sabemos que no próximo ano será ainda mais especial. No ano em que a marca Claro comemora 20 anos de lançamento no Brasil, estamos celebrando também uma década de Rio Open, um torneio que faz parte da nossa história e que leva atributos da nossa marca, como diversão, conectividade e inovação”, afirmou Ane Lopes, diretora de marca e comunicação da Claro.
“Além do esporte, que gera momentos de conexão entre as pessoas, esse evento foi palco para a Claro de demonstrações tecnológicas que reforçaram nosso pioneirismo e DNA de inovação, como os cases do 5G, do 4.5G e experiências em realidade aumentada e virtual, além de outros grandes marcos. O esporte é um dos pilares de patrocínios e comunicação da Claro, e seguimos com essa parceria de sucesso com a expectativa de proporcionar ainda mais emoção, entretenimento e tecnologia para os fãs do evento”, completou a executiva.
Campeões do Rio Open
Simples masculino
2014 – Rafael Nadal (ESP)
2015 – David Ferrer (ESP)
2016 – Pablo Cuevas (URU)
2017 – Dominic Thiem (AUT)
2018 – Diego Schwartzman (ARG)
2019 – Laslo Djere (SRB)
2020 – Cristian Garin (CHI)
2021 – O torneio não foi realizado devido à pandemia
2022 – Carlos Alcaraz (ESP)
2023 – Cameron Norrie (ING)
Duplas masculino
2014 – Juan Sebastian Cabal (COL) / Robert Farah (COL)
2015 – Martin Klizan (SVK) / Philipp Oswald (AUT)
2016 – Juan Sebastian Cabal (COL) / Robert Farah (COL)
2017 – Pablo Cuevas (URU) / Pablo Carreño Busta (ESP)
2018 – Fernando Verdasco (ESP) / David Marrero (ESP)
2019 – Nicolas Jarry (CHI) / Maximo Gonzalez (ARG)
2020 – Marcel Granollers (ESP) / Horacio Zeballos (ARG)
2021 – O torneio não foi realizado devido à pandemia
2022 – Fabio Fognini (ITA) / Simone Bolelli (ITA)
2023 – Andres Molteni (ARG) / Horacio Zeballos (ARG)
Simples feminino
2014 – Kurumi Nara (JAP)
2015 – Sara Errani (ITA)
2016 – Francesca Schiavone (ITA)
Duplas feminino
2014 – Irina Begu (ROM) / Maria Irigoyen (ARG)
2015 – Ysaline Bonaventure (BEL) / Rebecca Peterson (SUE)
2016 – Veronica Royg (PAR) / Maria Irigoyen (ARG)