A Olympikus realizou, nesta terça-feira (28), a primeira edição do Corre Show. O evento foi concebido para que atletas, colaboradores, influenciadores e jornalistas visitassem a principal fábrica da Vulcabras, em Horizonte (CE), para saber as novidades da marca no mercado de running em 2023.
Família Corre atualizada
De uma só vez, a Olympikus revelou seus quatro lançamentos de tênis para a corrida de rua. Três deles são atualizações dos modelos que impulsionaram a marca de vez no running no ano passado (Corre 3, Corre Vento 2 e Corre Grafeno 2). O quarto é um novo segmento que a empresa decidiu abraçar a partir deste ano, seguindo um “chamado da natureza” (Corre Trilha).
O Corre 3 será lançado oficialmente dentro de uma outra novidade: a Casa do Corre. O espaço para corredores voltará após o sucesso em 2022, mas, dessa vez, ficará instalado por um mês no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, mais precisamente de 18 de março a 18 de abril. A ideia é que a Casa do Corre sirva como pré e pós-evento da Maratona Internacional de São Paulo, patrocinada pela Olympikus e que será disputada em 2 de abril.
O modelo conta com a tecnologia Eleva Pro, que proporciona melhor resposta, e também a tecnologia Gripper e Gripper Plus, uma borracha antiderrapante com resistência à abrasão, que oferece estabilidade e ainda mais conforto e maior propulsão. Na questão do peso, o Corre 3 perdeu 14 gramas, o que é considerado muito nesse nível de tênis.
Já os modelos Corre Vento 2 e Corre Trilha chegarão aos pontos de venda na segunda quinzena de março, o que fará com que estejam presentes, junto ao Corre 3, no espaço da Olympikus na Maratona de SP. O Vento 2 segue sendo a aposta da marca para provas de velocidade, dessa vez com peso de 168 gramas, 5 gramas a menos que a primeira versão. As tecnologias são praticamente as mesmas do Corre 3, com maior respirabilidade.
Com relação ao Trilha, aliás, a marca quer que o quarto modelo da Família Corre siga o mesmo caminho de sucesso dos outros três. Além de possuir a tecnologia Eleva Pro, o solado do tênis conta com uma parceria com a Vibram, cuja borracha feita para terrenos desafiadores garante maior estabilidade, sustentação e segurança. Por fim, o modelo ainda foi produzido para evitar a absorção de água.
“Percebemos que, principalmente após o surgimento da pandemia, os corredores passaram a buscar cada vez mais a natureza para correr. É a comunidade que mais cresce depois da pandemia, por conta daqueles que migraram do asfalto e das pistas. O Trilha é para quem sentiu o chamado da natureza”, afirmou Márcio Callage, diretor de marketing da Olympikus.
Por último, o Corre Grafeno 2, o tênis com placa da Olympikus, será lançado na segunda quinzena de maio, pouco antes da Maratona Internacional de Porto Alegre, que desta vez não será apenas apoiada pela marca. A Olympikus será a nova marca esportiva oficial da prova, que será disputada entre os dias 3 e 4 de junho.
No modelo, produzido para alta performance, a principal novidade é uma parceria com a Michelin, responsável pela borracha do solado, que promete garantir mais propulsão, grau superior de resposta e máxima aderência.
Os quatro tênis ganharam cabedais mais resistentes e ajustados, assim como lingueta com passadores laterais. Todos também possuem a tecnologia Oxitec, com uma nova composição de fios que proporciona mais leveza, conforto térmico e melhor absorção de água.
Por fim, com exceção do Trilha, os outros três contam com uma palmilha feita de EVA e projetada com perfuros para facilitar o escoamento de água ou suor.
“Em 2022, primeiro ano da Família Corre, tivemos resultados muito bons. Então, começamos a entender que a gente pode mais. A corrida é, hoje, o esporte mais praticado no Brasil, então, se a gente conseguir mobilizar as pessoas para que mais e mais pessoas corram, a gente entende que pode ser protagonista desse processo”, explicou Callage.
Preços
Com relação aos preços, o mais barato será o Corre Vento 2, que custará R$ 449. Em seguida, o Corre 3 sairá por R$ 499. Estreante, o Corre Trilha chegará ao mercado por R$ 599. O mais caro seguirá sendo o tênis com placa, o Corre Grafeno 2, que será vendido por R$ 799.
Números
Para se ter uma ideia, no ano passado, a Vulcabras produziu 31 milhões de pares de tênis. A empresa não revela quanto desse número é da Olympikus e quanto é das outras duas marcas que são geridas por ela no Brasil (Mizuno e Under Armour), mas é fato que a marca 100% brasileira é a principal responsável pelos quase R$ 3 bilhões de faturamento em 2022.
Apenas a fábrica em Horizonte (CE) é responsável pela produção de algo entre 55 e 60 mil pares de tênis por dia. Isso tudo por conta de um espaço amplo, maquinário especializado nos processos de fabricação dos calçados e mão de obra de cerca de 11 mil funcionários.
Bota Pra Correr 2023
A Olympikus ainda aproveitou o Corre Show para divulgar os dois novos locais escolhidos para o Bota Pra Correr (BPC), circuito de corridas proprietárias da marca, em 2023. Após Jalapão (TO), Pantanal (MT/MS), Alter do Chão (PA), Rio do Vento (RN), Chapada dos Veadeiros (GO) e São Miguel dos Milagres (AL), o BPC passará por Costa do Conde (PB) em 9 de setembro e Vale dos Vinhedos (RS) em 18 de novembro.
No caso da primeira etapa, haverá provas de 11k e 21k no asfalto e também 4k e 15k na trilha. O inscrito terá que escolher um ou outro tipo de piso, já que as provas serão realizadas no mesmo dia e praticamente ao mesmo tempo. Já na segunda etapa, o percurso de asfalto e paralelepípedo terá 5k, enquanto a trilha contará com um percurso de 18k.
As inscrições para qualquer uma das duas etapas terão início junto à inauguração da Casa do Corre, em 18 de março. No entanto, já é possível realizar um pré-cadastro no site oficial do circuito.
“Temos muito orgulho do que estamos construindo com a Olympikus através da corrida. Nossos produtos foram pensados exclusivamente para a necessidade do brasileiro na modalidade e as provas proprietárias, para que possam testar esses produtos e explorar nosso país tão rico em beleza natural. Fazemos um trabalho dedicado aos clientes e funcionários para que todos tenham orgulho do que estamos fazendo”, comentou Pedro Bartelle, CEO da Vulcabras.
“São novos locais, lindos como sempre, mas com novidades nas distâncias e no tipo de piso. Em 2023, queremos liderar de vez o movimento da corrida no Brasil”, finalizou Márcio Callage.