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On prepara loja própria em São Paulo e reforça atenção ao mercado brasileiro

Marca suíça de materiais esportivos terá unidade no Shopping Jk em movimento de aproximação com setor premium

Linha Cloudboom Max, da On, oferece tecnologias voltadas para maratonistas amadores - Divulgação

A On terá a primeira loja própria no Brasil. Em um movimento que reforça sua expansão no mercado brasileiro, a marca suíça fará sua estreia física no país com um ponto de vendas proprietário no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo (SP).

A informação foi divulgada pelo empresário Carlos Jereissati, acionista da família controladora da Iguatemi, durante reunião com investidores da empresa. Ainda não há previsão de quando a loja será inaugurada.

O movimento representa um passo importante para a On no mercado brasileiro. A marca de material esportivo, especializada em calçados, tem expandido a presença no país nos últimos anos.

No universo esportivo, a On se destaca principalmente por conta do patrocínio ao tenista brasileiro João Fonseca e a proximidade com Roger Federer, que está entre seus investidores.

Estratégia

Mais do que representar um investimento para expansão no Brasil, o lançamento de uma loja própria também pode impulsionar o posicionamento da marca diante dos consumidores brasileiros.

Com uma loja própria, a On terá mais controle sobre a experiência de consumo dos clientes, o que permite o oferecimento de atendimento personalizado e mais específico.

A marca poderá, ainda, criar um ambiente que justifique e comunique com mais eficiência o posicionamento enquanto alternativa premium no mercado de calçados, por exemplo.

Além disso, trata-se de uma estratégia que pode aumentar a margem de lucro, já que elimina intermediários do processo de venda.

Resultados

Na quarta-feira (12), a On divulgou os resultados obtidos no terceiro trimestre de 2025. A marca registrou aumento de 24,9% nas vendas, em comparação com o mesmo período do ano anterior, e ultrapassou R$ 5,3 bilhões de faturamento.

O crescimento foi potencializado pelo aumento nas vendas através de canais diretos ao consumidor, que subiram 27,6%, para R$ 2,1 bilhões.

Nas Américas, que inclui o Brasil, as vendas subiram 10,3% e atingiram mais de R$ 2,9 bilhões.