O sonho do Vitória de contar com o patrocínio da Petrobras foi definitivamente enterrado na última terça-feira, quando o presidente do rival Bahia, Petrônio Barradas, ratificou sua posição de não jogar no estádio Estádio Manoel Barradas, o Barradão, em reunião com o comandante da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues. A novela teve início quando a estatal propôs pagar R$ 4,6 milhões, mais 10% da renda dos jogos, para o clube rubro-negro. A condição para o fechamento do contrato seria a utilização conjunta do Barradão pelas duas equipes. O Bahia tem mandado seus jogos na cidade de Feira de Santana, a 107 quilômetros de Salvador, após a interdição da Fonte Nova. A possibilidade de atuar perto da torcida, no entanto, não seduziu os dirigentes do clube, que não quiseram beneficiar seu maior adversário com o patrocínio da Petrobras. “Não vamos mais jogar no Barradão. Agora, só faltariam três jogos até a reinauguração de Pituaçu [estádio do governo, cuja reforma deve ser encerrada no mês que vem]. Antes, faltavam 13 e o Vitória não aceitou. Como eles ganhariam R$ 4,6 milhões com o acerto, nós reivindicamos algo que também viesse a nos favorecer, mas não houve acordo”, disse Petrônio Barradas ao jornal ?A Tarde?, encerrando a polêmica. Ao mesmo diário, o presidente do Vitória, Alexi Portela Júnior, afirmou que a discussão do contrato com a empresa continua, mas sem previsão de acerto. À Máquina do Esporte, porém, a Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, confirmou que as negociações estão encerradas.