Com estabilidade e provas espalhadas pelo país, a Copa Peugeot vai para a segunda temporada com grid de 25 veículos em média. O grande atrativo da competição de rali de velocidade, no entanto, é o baixo custo da categoria, que diminui o valor de carros, peças e pneus. ?Todos os veículos são fabricados pela Peugeot com o intuito de competir. Temos um programa para subsidiar peças um contrato com a Yamaha para pneus. Também transportamos o veículo de sua sede até a cidade da etapa?, enumerou Ronaldo Berg, gerente da divisão de esportes da montadora francesa. Segundo o diretor, outro grande atrativo para que os pilotos participem das provas é a competitividade dos eventos. Isso acontece porque a organização fornece veículos em igualdade de condições, fazendo com que a técnica sobressaia em relação a outros fatores, prática comum dentro do automobilismo. A intenção da Peugeot com a competição é fortalecer a marca 206 no país. Sucesso no Brasileiro de Velocidade há dois anos, o carro virou a grande carta na manga da montadora. Tanto que ela aposta na relação dos clientes comuns em suas ações secundárias. ?Organizamos junto com os clientes da cidade o rali de regularidade, até porque não queremos prejudicar o veículo. Estamos conseguindo 70 inscritos por etapa. Em Belo Horizonte [próxima etapa do calendário] podemos ter 100 inscritos?, disse Berg. A presença dos cidadãos ainda tem uma contrapartida social. Em vez de cobrar pela presença, a Peugeot pede duas cestas básicas a uma instituição de caridade da cidade em questão.