O rodízio de continentes imposto pela Fifa pode não valer para a Copa do Mundo de 2018. Segundo o presidente da entidade, Joseph Blatter, China e Índia seriam os dois países favoritos no momento para receber o evento. Como o Mundial passado foi disputado na Alemanha e os próximos serão na África do Sul, em 2010, e provavelmente no Brasil, em 2014, a região escolhida deveria ser a da Concacaf. No entanto, o dirigente já revelou sua preferência por uma organização asiática. O continente teve a Copa do Mundo em 2002, quando Coréia do Sul e Japão dividiram a sede. O que parece certo, porém, é que a competição não deve acontecer na Europa. “A Europa não tem direito de crer que será a anfitriã natural da Copa do Mundo de 2018, pois há outras confederações que demonstraram poder realizar o evento com êxito”, disse Blatter. As declarações do suíço contrariam o desejo do alemão Franz Beckenbauer, que coloca a Inglaterra como favorita para sediar o torneio. Para o ex-jogador, o país é o único com uma candidatura forte para assumir esse compromisso. “A Premier League é atualmente a melhor liga européia e os estádios assombrosos”, disse Beckenbauer à Agência Ansa. “O mais importante é dar um fim à rotatividade e trazer a Copa do Mundo outra vez para a Europa. E aqui não há duvidas de que a Inglaterra é a favorita”, completou o membro do Comitê Executivo da Fifa.