Único grande de São Paulo que não possui estádio próprio, o Corinthians já conviveu com parcerias e empresas interessadas em construir a ?casa? tão sonhada pela torcida, mas sempre sem sucesso. Para prevenir-se de uma nova decepção, o clube do Parque São Jorge admite incluir uma espécie de seguro no contrato com o consórcio Engesa/Seebla que garanta a finalização das obras sob qualquer hipótese. Detalhes como esse vão ser definidos após a minuta do contrato ser entregue ao Corinthians, o que deveria ter acontecido na última quarta-feira. O ato, porém, não foi celebrado, e o clube espera o documento na próxima semana. A partir daí, ele será avaliado pelo departamento jurídico e, posteriormente, pelo Conselho Deliberativo, que vai definir a aprovação ou não do projeto, que não prevê gastos por parte do Corinthians. O consórcio será responsável pelas obras, cujo valor gira em torno de R$ 350 milhões. ?Eu não vejo complicação no plano. Sei que há conturbação política, mas eu não sou assim. Vou votar [no Conselho] com a minha consciência, e espero que todos façam o mesmo?, disse Heleno Maluf, vice-presidente e responsável pelo assunto no Corinthians. O prazo para conclusão das obras é de 36 meses a partir da aprovação da Prefeitura. O estádio no terreno da marginal Tietê, porém, continua dependente da entrega do contrato por parte do consórcio, em um primeiro momento, e, posteriormente, dos tr”mites internos corintianos.