Os R$ 6 milhões de dívidas a longo prazo estimados pela direção do Internacional se transformaram em um débito total de R$ 143,4 milhões, segundo auditoria realizada pela Charneski Auditores & Consultores, empresa contratada pelo clube gaúcho para análise do balanço de 2006. A situação financeira está longe do quadro estável alegado pela cúpula do time. São R$ 85,7 milhões a longo prazo e R$ 56 milhões a curto prazo, mais R$ 1,7 milhão de patrimônio líquido do clube. O Inter ainda foi excluído do Refis (programa do governo federal para refinanciamento de dívidas fiscais) por não pagar há três anos tributos como INSS, FGTS e Imposto de Renda retido na fonte e não repassado. “Não poderíamos ter sido excluídos do Refis porque isso ocorreu através de portaria, o que é inconstitucional. Assim que obtivermos a liminar em Brasília, a situação voltará ao normal. Somos o clube mais bem administrado do Brasil”, disse o 2º vice-presidente do clube, Mário Sérgio Martins, ao site “Uol Esporte”. Ainda segundo o portal, o clube vai tentar uma liminar no TRF de Brasília para retornar ao programa. Caso contrário, o time não terá suas contas incluídas na Timemania e poderá ser executado por suas dívidas de longo prazo.