A adaptação do projeto de segurança preparado pela Secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp) para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro às exigências do Estatuto do Torcedor está fixada em R$ 57,1 milhões, segundo informa a edição desta quarta-feira do jornal “Folha de S.Paulo”. De acordo com o diário, a despesa consta no plano oficial de gastos com segurança do Pan, aprovado pelo então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O valor representa 14,85% do total de R$ 385,2 mi destinados ao “Segurança Cidadã”, nome dado ao projeto. Na lista de despesas relacionadas ao Estatuto está, por exemplo, a compra de 19 malas detectoras de explosivos e drogas, a R$ 100 mil a unidade, totalizando R$ 1,9 milhão. Para as áreas de acesso restrito no local dos alojamentos das delegações esportivas, a Senasp conseguiu R$ 1 milhão. Ainda segundo a “Folha”, para a compra de detectores de metais e equipamentos de raio X de bagagem foram mais R$ 6 milhões. Por sua vez, a contratação de especialistas de segurança está fixada no valor de R$ 2,2 milhões. O jornal lista ainda os gastos com material didático (R$ 720 mil), “recursos instrucionais” (R$ 159.600), serviços de conexão de rede (R$ 45.600), material de relações públicas (R$ 12 mil), terminais de rádios fixos e portáteis (R$ 4 milhões), serviços de aquisição e instalação de c”meras (R$ 4,85 milhões), capacitação de pessoal (R$ 500 mil) e “redund”ncia dos sistemas” (R$ 1,5 milhão). Para integração de sistemas e infra-estrutura a Senasp orçou um gasto de R$ 1,5 milhão, além de R$ 15,8 milhões destinados a equipamentos de detecção de incêndio.