Em tempos de crise financeira, a Fifa anunciou, nesta sexta-feira, que fez um seguro de US$ 650 milhões para se resguardar de possíveis catástrofes que tirem as duas próximas Copas do Mundo de África do Sul e Brasil, respectivamente. Ao mesmo tempo, a entidade garantiu que a instabilidade mundial ainda não afetou suas economias. ?Nós recebemos uma análise detalhada sobre o potencial impacto e posso dizer que nós estamos agora em uma situação que pode ser descrita como privilegiada e confortável?, disse Joseph Blatter, presidente da Fifa. Essa segurança, inclusive, está presente no discurso a respeito do seguro firmado. Além de ressaltar que trata-se de um procedimento padrão, a entidade deixa claro que a maior preocupação não é com a falta de recursos dos países-sede. ?Os seguros cobre um ataque exterior contra a organização, uma catástrofe natural ou não, que obrigue a uma mudança para outro país?, disse Jerome Valcke, secretário geral da Fifa. Além da análise que recebeu, a entidade se mostra tranquila em relação aos seus patrocinadores. Segundo Blatter, a Fifa já teria recebido quase todos os recursos a que tem direito de seus patrocinadores. ?Nós temos 95% do nosso orçamento já sob contrato e isso tem gerido os nossos custos. A diversificação das nossas receitas e os nossos parceiros contratuais de televisão nos dão um otimismo prudente em relação ao futuro?, concluiu o dirigente.