A final deste ano da Liga dos Campeões da Uefa ficou marcada, não só por fazer do Manchester United o campeão europeu, mas também por ser a partida que mais gerou negócios na história. Segundo cálculos do professor Simon Chadwick, diretor do Centro de Negócios Desportivos Internacionais da Universidade de Coventry, o jogo teve 260 milhões de euros (R$ 681,4 milhões) de receita. Para a avaliação, foram levados em conta as receitas dos finalistas (Manchester e Chelsea), rendimentos vindos da Uefa, venda de ingressos, cotas de patrocínios, direitos de televisão e outros lucros indiretos. O professor também estimou que o Manchester, vencedor da competição, irá arrecadar 110 milhões de euros (R$ 288,3 milhões) nos próximos meses. Já o Chelsea vai faturar 40 milhões de euros (cerca de R$ 104,8 milhões). A cidade de Moscou, sede do jogo decisivo, teve seu mercado mais movimentado no período da decisão. Foram registrados 45 milhões de euros (R$ 118 milhões) em gastos com restaurantes, hotéis, transportes e outros serviços aos torcedores ingleses que compareceram à final. E a cidade dos novos campeões também irá se beneficiar. Os negócios em Manchester aumentarão, de acordo com a estimativa, em 14 milhões de euros (R$ 36,7 milhões), principalmente pelo aquecimento do turismo e do consumo interno.