O G14, grupo que reúne os 18 principais clubes da Europa, deve dar uma trégua a Fifa e Uefa na disputa jurídica que envolve as três entidades. O calendário internacional e a liberação de jogadores para as seleções são os principais entraves na relação entre eles. “Estamos mais otimistas do que nunca quanto a vermos uma conclusão para as questões nas próximas semanas ou talvez meses”, disse o vice-presidente do G14, Ferrán Soriano, do Barcelona, que dará uma palestra em São Paulo, no dia 23 de novembro, sobre gestão esportiva. Os dois processos judiciais movidos pela associação contra os organismos que regem o futebol no continente também poderão ser arquivados. As ações se referem à indenização que deve ser paga aos clubes caso seus jogadores se machuquem a serviço das seleções nacionais. “Abrimos essas ações para nos permitir tentar forçar a porta, e a porta agora está escancarada. Tomara que esta porta para as negociações continue aberta, então esses processos judiciais podem ter fim”, afirmou Jean-Michel Aulas, presidente do G14 e do Olympique de Lyon. Outro ponto de divergência é o “descaso” de Fifa e Uefa em relação ao G14. As duas entidades não consideram o grupo como o representante legítimo dos clubes europeus por classificá-lo como elitista, restrito a poucas equipes.