Flexibilidade. Essa é a palavra que norteia a concorrência aberta pelo Palmeiras para escolher seu novo fornecedor de material esportivo. O clube está disposto a ceder no tocante aos números do acordo. Em contrapartida, espera que a próxima parceira deixe a “rigidez” de idéias de lado e ofereça um leque amplo de produtos e lançamentos.
Na última segunda-feira, Penalty, Puma, Olympikus e Adidas foram mantidas na disputa. Champs, Fila e Umbro foram descartadas pela diretoria. A partir da semana que vem, as “sobreviventes” deverão apresentar seus projetos detalhadamente ao comitê de licitação. Segundo a Máquina do Esporte apurou, o Palmeiras dará preferência à marca que apostar em licenciamento.
A ideia é não ficar restrito ao segmento esportivo e colocar no mercado linhas voltadas para os públicos feminino e infantil, além de uma coleção casual para os torcedores. A estratégia visa expor a marca e, consequentemente, aumentar o faturamento por meio de ações ainda pouco exploradas pelo clube. O contrato deve ser assinado por três temporadas, mas existe a possibilidade de aumentar ou diminuir esse prazo.
A Adidas, atual fornecedora palmeirense, tem o direito, por contrato, de igualar a proposta feita por uma concorrente para seguir no posto. O veredicto será dado até o final de agosto. A decisão está nas mãos do comitê de licitação, formado pelo presidente Afonso Della Monica, pelo presidente do Conselho, Seraphim Del Grande, pelos vices Gilberto Cipullo, Paulo Nobre e Ebem Fernando Gualtieri, além do diretor financeiro Salvador Hugo Palaia, do diretor José Cirillo Júnior, e do presidente do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), Clemente Pereira Júnior.