Depois de anunciar, no início de março, um acordo com o Banco do Brasil, a Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS) tenta levantar pelo menos mais R$ 1 milhão em patrocínios para essa temporada. O objetivo é comercializar as placas estáticas usadas nos 20 ginásios da Liga Futsal. A principal cota, de R$ 600 mil, é referente às placas centrais. Além disso, a CBFS também tenta vender painéis de publicidades em outros pontos das quadras, por R$ 180 mil. ?Nós estamos conversando com quatro empresas, que são das áreas de veículos automotores, cartão de crédito e seguros, medicamentos e ainda telecomunicação. Essas negociações começaram em abril e estamos otimistas quanto ao fechamento de novas parcerias?, afirma Hideraldo Martins, administrador executivo da Liga Futsal. Além do Banco do Brasil, os Correios são os principais patrocinadores da CBFS. Ambas as instituições destinam a maior parte de seus investimentos na modalidade nas seleções, com suas ações na Liga Futsal ficando mais restritas à exposição em placas de publicidade. A Penalty e a Malwee são outras duas empresas patrocinadoras da Liga Futsal. A primeira é a fornecedora da bola e dos uniformes dos árbitros, além de ter sua marca estampada no centro das quadras. Já o nome da segunda empresa está posicionado em cada uma das áreas do goleiro. ?O importante é que não são apenas os recursos dessas empresas. Nós ganhamos muito com a credibilidade delas, que levam com muito profissionalismo as seus atividades no esporte?, diz Martins. Atualmente, entre patrocínios, direitos de TV e outras receitas, a Liga Futsal tem uma arrecadação anual que supera os R$ 7 milhões. Desse montante, R$ 1,6 milhão é destinado ao pagamento de despesas dos participantes. Apesar disso, o campeão fica com um prêmio de R$ 60 mil, enquanto o vice leva metade desse valor.