A primeira escala da viagem dos membros da Fifa no Brasil colocou a cidade de Manaus no topo da lista de investimentos para a Copa do Mundo de 2014, com estimativa de gastos em torno R$ 2 bilhões para receber jogos do torneio. Um quinto desse valor – R$ 400 milhões – seria destinado para a reforma do Estádio Vivaldo Lima. Os governos estadual e municipal também prometeram melhorias na infra-estrutura da capital amazonense, como a construção de um metrô de superfície para interligar o complexo esportivo local. As outras duas representantes da região Norte apresentaram projetos mais modestos. Belém prevê gastar R$ 64 milhões para remodelar o Mangueirão, além de outros R$ 370 milhões para construção de vias de acesso e segurança. Já Rio Branco espera gastar R$ 300 milhões para erguer uma praça esportiva. No Centro-Oeste, as candidaturas de Campo Grande e Cuiabá estipulam investimentos da ordem de R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão, respectivamente. Juntas, as cidades não devem alcançar o valor do projeto manauara. Goi”nia, por sua vez, aposta no estádio Serra Dourada, que deverá ser transformado em arena multiuso, como trunfo para convencer os inspetores. Curitiba e Florianópolis acreditam que a estrutura das cidades é capaz de suportar a demanda do Mundial. A cidade catarinense, que teve o gaúcho Luiz Felipe Scolari como garoto-propaganda, apresentou o projeto de reestruturação do estádio Orlando Scarpelli, do Figueirense, orçado em R$ 150 milhões. No Paraná, a Kyocera Arena foi o carro-chefe da apresentação, que contou ainda com a promessa de ampliação do Aeroporto Afonso Pena para receber os turistas.