Com o Mundial de handebol feminino confirmado para o Brasil em 2011, a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) aguarda uma vistoria da Federação Internacional de Handebol (IHF) para anunciar oficialmente a competição e começar a negociar os patrocinadores. ?Precisamos aguardar esta vistoria para o Brasil ser considerado oficialmente sede do Mundial e após acertarmos o contrato da competição com a federação internacional [de Handebol], negociaremos com nossos patrocinadores?, afirmou Fabiano Redondo, diretor de marketing da CBHb. Porém, para não perder tempo, a entidade máxima de handebol no Brasil confirma contatos para possíveis patrocinadores. As atuais parceiras da seleção, Penalty e Petrobras, são duas empresas que já conversam com a CBHb. O problema para essas negociações é que os patrocinadores oficiais da competição e os direitos de televisão pertencem a IHF. Antes de acertar com as empresas, a CBHb terá de chegar a um acordo com a entidade máxima do handebol. A ajuda de parceiros será fundamental para o desenvolvimento do projeto da entidade. O orçamento previsto para todas as obras e a organização do Mundial é de R$ 5 milhões. A vistoria da IHF deverá acontecer na segunda quinzena de fevereiro. Antes disso, a CBHb e o governo de Santa Catarina vão escolher entre quatro e seis sedes. Entre as cidades que poderão receber o campeonato estão: Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Joinville, Brusque, Jaraguá e São José. A escolha desses municípios ainda dependerá do segundo turno das eleições, que acontecerão no próximo domingo. Apesar de não se confirmada oficialmente sede, a CBHb garante a realização do Mundial no país por não ter nenhuma concorrente. No último final de semana, em uma reunião na IHF, nenhuma outra nação pleiteou a organização, e o prazo já está encerrado. ?Estamos igual a CBF [Confederação Brasileira de Futebol] antes da confirmação da Copa do Mundo no país. Assim como nós, eles não tinham rivais, mas dependiam de uma oficialização da Fifa. Porém, não tem como o Mundial não ser aqui, só se for por incompetência nossa?, completou Redondo.