Durante esta semana, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, esteve presente em São Paulo para discutir se a cidade receberá jogos de uma eventual Copa do Mundo no Brasil. Após encontros com o mandatário da FPF, Marco Pólo Del Nero, e com o governador José Serra, ficou praticamente acertado que o Morumbi está descartado. Apesar disso, o São Paulo, mantém vivas as esperanças de que o seu estádio será incluído entre as sedes da possível Copa do Mundo de 2014 no país. “O São Paulo tem absoluta convicção que seu estádio vai ser um dos escolhidos para a Copa do Mundo de 2014. Entendemos que o Morumbi é o que tem as melhores condições, tanto em localização, quanto em estrutura, para receber partidas do Mundial”, afirma João Paulo Jesus Lopes, assessor especial da presidência do São Paulo. Além de destacar a presença de bons hospitais e hotéis na região do estádio, o dirigente, que também é membro do Conselho de Administração do Metrô, ataca os argumentos de que a infra-estrutura rodoviária do Morumbi seria deficiente. “A partir de 2012 já teremos operando a estação de metrô São Paulo-Morumbi, que ficará próxima do estádio. Teremos também o trecho sul do Rodoanel passando perto do Morumbi, que facilitará o acesso de pessoas que vem da Baixada Santista e do Interior”, destaca Jesus Lopes. Outro ponto atacada principalmente pelo presidente da CBF é que o Morumbi não teria estacionamentos suficientes ou condições de melhorar este ponto para receber jogos de uma Copa do Mundo. O assessor especial da presidência do São Paulo é incisivo. “A questão do estacionamento, para nós, não é tão importante assim e a sua resolução não é complexa. Não concordamos com as alegações que os estádios precisam ter um número imenso de vagas. O Caderno de Encargos da Fifa fala de 10 a 25 espectadores por vaga de estacionamento. Como o Morumbi tem capacidade para mais de 70 mil pessoas, precisaríamos de pouco mais de 2 mil. Atualmente temos 600 e temos projetos para aumentar isso”, conclui o dirigente.