O US Open feminino de golfe, que começa nesta quinta-feira, terá nesta versão uma das menores médias de idade da sua história. Segundo números dos organizadores, dentre as 156 jogadoras, 24 são adolescentes e 56 estão abaixo dos 22 anos. Esse fenômeno já desperta a atenção dos especialistas. ?Pense em 10 anos atrás. Você não tinha muitas adolescentes jogando nos torneios da LPGA. Agora, nós temos algumas que são muito boas jogadoras?, afirmou Roberta Bolduc, presidente do comitê feminino da United States Golf Association (USGA). Um desses casos é de Aléxis Thompson. Com apenas 12 anos, a jogadora será a mais jovem atleta da história a participar de um US Open feminino. Para participar, a adolescente venceu o torneio classificatório na última temporada, derrotando adversárias de até 18 anos. Com isso, ela se tornou a segunda campeã mais nova de todos os tempos de um evento da American Junior Golf Association. Apesar do talento de Thompson, que ingressou no golfe seguindo o exemplo dos seus irmãos mais velhos, o mundo passou a se interessar pelo fenômeno de jovens jogadoras com o surgimento de Michelle Wie. Em 2004, ainda sem ser profissional, a golfista foi a mulher mais jovem a ser escolhida para a seleção norte-americana. No ano seguinte, com diversas conquistas e recordes quebrados, Wie fechou contratos de patrocínio com a Nike e a Sony, totalizando uma receita de US$ 10 milhões (R$ 20 milhões) anuais. Outros destaques que estarão no US Open feminino são Paula Creamer, que conquistou um torneio da LPGA logo após se formar no colegial, há dois anos, e Morgan Pressel, que venceu em abril o Kraft Nabisco Championship, aos 18 anos, e se tornou a mulher mais jovem a ganhar um major.