A Visa confirmou nesta quinta-feira que atuará como a sexta parceira comercial da Fifa até 2014, unindo-se a Coca-Cola, Emirates Airline, Hyunday, Sony e Adidas no painel de patrocinadores globais da entidade. A negócio foi fechado por US$ 170 milhões, cerca de US$ 10 milhões a mais do que tinha sido oferecido inicialmente. O anúncio acontece uma semana após o término do imbróglio que envolvia a Mastercard, principal rival no ramo de cartões de crédito, e o organismo que controla o futebol mundial. A antiga parceira da Fifa será indenizada em US$ 90 milhões devido à ruptura do contrato que previa o patrocínio à entidade durante a realização das duas próximas Copas do Mundo. A polêmica Mastercard-Visa chegou a derrubar o então diretor de marketing da Fifa Jérôme Valcke, acusado de atuação irregular no caso. O executivo, porém, foi readmitido na última quarta-feira e passará a ocupar o posto de secretário-geral da entidade. Com a nova posição dentro do quadro da Fifa, a Visa terá à disposição todas as competições, eventos e programas de desenvolvimento mundial promovidos pelo organismo dirigido por Joseph Blatter. Além disso, o acordo irá proporcionar à empresa a possibilidade associar estrategicamente sua marca às das demais sócias da entidade. A primeira competição com o novo patrocínio será o Mundial Sub-20, cujo início está marcado para este sábado, no Canadá. Durante o evento, a Visa poderá trabalhar com ativos de comercialização exclusivos na sua área de atuação. “Graças ao êxito do patrocínio a outras competições importantes, como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Rugby, sabemos o quão importante podem ser as propriedades esportivas no que diz respeito à criação de negócios”, disse John Elkins, vice-presidente excutivo da Visa Internacional. Aliviado depois de toda a polêmica, Blatter comemorou o acordo e afirmou que está seguro de que a parceria será compensadora para a entidade. O dirigente suíço disse ainda que agora poderá se concentrar apenas no futebol. “Estou muito feliz por dispor novamente dos nossos seis sócios Fifa, além de poder centralizar nossa atenção e energias para conseguir assegurar o alto nível das competições de futebol e usar o poder do esporte para fazer frente a alguns compromissos sociais importantes”, finalizou o presidente da Fifa.