As duas seleções que tiverem a menor média de público na Liga Mundial de vôlei serão trocadas para a temporada 2009. Esse é a decisão da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) que foi anunciada nesta segunda-feira por Francesco Franchi, novo presidente do conselho do torneio, durante a primeira sessão do congresso da FIVB, em Dubai, nos Emirados Árabes. Com a medida, as duas equipes ?rebaixadas? serão substituídas por times que atendam requisitos de televisão e de marketing determinados pela entidade. “Com isso, queremos levar à Liga Mundial países que possam contribuir com o desenvolvimento do torneio. Até agora já temos oito seleções esperando para substituir as que não cumprirem esta norma”, afirmou Rubén Acosta, presidente da entidade. Outro assunto tratado no congresso foi o aumento do número de participantes no Grand Prix, versão feminina da Liga Mundial. Se aceito, o novo projeto pretende levar de 12 para 16 o número de seleções que disputarão o torneio. “Se ampliarmos o número de equipes, talvez encontremos também uma solução para problemas como o que ocorreu com a Holanda, campeã ano passado e que não conseguiu se classificar para esta edição”, disse o dirigente. Também foi anunciado o valor que a FIVB receberá em direitos de transmissão televisiva. Serão cerca de 53 milhões de euros (R$ 133,2 milhões) que a entidade ganhará entre 2008 e 2010, sendo que 10 milhões de euros (R$ 25,1 milhões) virão por causa das cotas das Olimpíadas. “Nosso patrimônio passou de US$ 135 milhões (R$ 220,9 milhões) em 2006 para US$ 150 milhões (R$ 245,5 milhões) em 2007, o que significa um novo recorde”, explicou Acosta sobre os balanços de 2006 e 2007, que foram aprovados por unanimidade junto com a estimativa de orçamento para 2010.